Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Erro no Gráfico Utilizado Pelo The Economist

17 de janeiro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: , , , | 2 Comentários »

A revista The Economist está atualmente muito crítica ao governo brasileiro, tendo razões em algumas observações, mas cometendo erros incompreensíveis para a sua qualidade, num gráfico que está utilizando, citando como fonte o IBGE e a Nomura, possivelmente pelo seu escritório local. Está no número que deverá circular no próximo dia 19, mas que já está disponível no seu site. Apresenta o crescimento do GDP (PIB em português) e deduz a inflação, como se este dado fosse nominal, quando na realidade é real, ou seja, já está sem a inflação. Mesmo com a contrariedade de sua equipe com a presidente Dilma Rousseff e seus ministros, e a favor do sistema bancário e investidores no mercado de capitais, este tipo de desinformação acaba comprometendo a sua credibilidade, como vem procurando fazer com a do governo.

O artigo do The Economist afirma que os brasileiros estão desapontados com os resultados no final do ano, com a previsão de somente 1% de crescimento em 2012, o que em grande parte é verdade. Fala dos artifícios utilizados para a redução do déficit fiscal primário, o que também é correto. Bem como uma inflação mantida abaixo do máximo da meta do Banco Central, manipulando preços da gasolina e dos transportes públicos, informando que estas pressões ocorrerão neste ano, o que deve ser verdade em grande parte.

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Gráfico publicado no The Economist

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The Economist Analisa a Atual Política Econômica do Brasil

19 de outubro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: , ,

A longa e ampla experiência de análises econômicas internacionais confere aos artigos publicados no The Economist uma importância ímpar, resumindo o que deveria de amplo conhecimento dos brasileiros. No número desta semana, com o título inspirado na declaração recente da presidente Dilma Rousseff, trata do assunto que “não existe mais almoço grátis”, que originalmente é de Milton Friedman. Trata do assunto da queda de juros reais, redução do spread e do lucro bancário que está sofrendo fortes pressões.

O Banco Central do Brasil reduziu a taxa Selic para 7,25% quando analistas ligados ao sistema bancário esperavam a sua manutenção em 7,50% diante do surgimento de algumas pressões inflacionárias, que a colocavam acima da meta inflacionária. O mercado entendeu que as autoridades monetárias estavam dando maior importância ao crescimento modesto da economia brasileira neste ano, ainda que tenha anunciado que deve ser a última redução por um longo período.

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