Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Melhoria dos Salários das Mulheres Competentes

7 de março de 2021
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais e Notícias | Tags: , , ,

Um artigo de Érica Fraga sobre a melhoria da remuneração das mulheres competentes no Brasil, publicado na Folha de S.Paulo, chama a atenção dos leitores. O assunto foi provocado pela economista norte-americana Claudia Goldin, que o colocou em pauta no mundo. No Japão, as tradições culturais parecem provocar uma melhoria mais lenta.

Comparando os dados brasileiros de 2010 e 2019, para os homens e mulheres, chegou-se que elas, com curso superior, em algumas modalidades conseguiram mais melhorias do que os clip_image002homens e muitas pessoas admitem que elas sejam mais dedicadas, empenhando-se mais nos estudos. No Japão, parece haver uma tendência cultural que elas se dediquem mais aos afazeres domésticos e aos filhos, ainda que existam honrosas exceções.

As mulheres são maiorias nas universidades brasileiras e suas remunerações estão melhorando

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O Problema dos Cursos Feitos no Exterior

11 de junho de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: , ,

Ainda que o mundo esteja globalizado e muitos alunos de diversos países entendam que fazer cursos no exterior seja interessante, acabam ocorrendo algumas dificuldades como as apontadas num artigo de Hiroko Tabuchi, publicado originalmente no The New York Times e republicado em português na Folha de S.Paulo. Refere-se a estudantes japoneses que foram estudar no exterior e acabam encontrando dificuldades para obter empregos nas empresas japonesas, ainda que tenham conhecimentos obtidos no exterior, que são necessários para estas organizações do Japão.

Para se entender estes problemas, que não se resume somente aos cursos que devem ser reconhecidos no Japão, como ocorre no Brasil, parece preciso compreender as tradições japonesas herdadas das influências confucionistas. Como uma sociedade hierarquizada, as suas empresas ainda costumam admitir recém-formados anualmente, para que façam as suas carreiras ao longo de suas vidas, mesmo que isto esteja se alterando recentemente. Ao mesmo tempo, com a tradição peninsular, há uma tendência no Japão para se evitar os que estão fora do padrão básico, mesmo que as atuais autoridades japonesas estejam estimulando estudos complementares no exterior.

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