6 de julho de 2016
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais e Notícias | Tags: a complexa missão do Banco Central, coluna de Delfim Netto no Valor Econômico, o nível do câmbio e a inflação
Na sua coluna semanal no jornal Valor Econômico, o professor Antonio Delfim Netto vem apresentando as bases da teoria econômica consagrada ao longo do tempo e que explicam as relevâncias do Banco Central nas suas ações para a política econômica. Apesar de todas as dificuldades pelas quais passa o Brasil, deve-se evitar erros já cometidos no passado, como o uso do câmbio para ajudar na obtenção da meta inflacionária.
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26 de março de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias | Tags: baixa prioridade para o comércio exterior, coluna de Delfim Netto no Valor Econômico, necessidades de acordos, novas posições com relação a OMC
O professor Delfim Netto vem insistindo que o Brasil, que tinha um volume de comércio exterior comparável com a China e a Coreia do Sul há algumas décadas passadas, com sua política de comércio exterior obtusa e de pouca visão por um longo período, acabou se distanciado dos países emergentes que conseguiram aproveitar as oportunidades para promover o seu desenvolvimento. Sua coluna no Valor Econômico volta a insistir no assunto, mostrando que existem sinais para mudanças que decorrem da capacidade dos diplomatas brasileiros, como o embaixador Roberto Carvalho de Azevêdo, atual presidente da OMC – Organização Mundial do Comércio, que está ressuscitando este organismo que estava à beira da inanição. Ele insistiu na sua candidatura e conseguiu ser eleito diante dos seus méritos pessoais, e está conseguindo com que a Rodada de Doha tenha uma nova oportunidade no cenário internacional.
Enquanto o mundo disseminou acordos bilaterais e multilaterais para superar as dificuldades de um acordo global, o Brasil manteve-se isolado carregando um pesado fardo representado pelo MERCOSUL e seus participantes pouco racionais, presos a preconceitos ideológicos onde os parceiros não conseguem superar as dificuldades para um acordo pragmático como, por exemplo, com a Comunidade Europeia. Ainda que qualquer acordo também traga alguns inconvenientes para alguns setores, o importante deve ser o conjunto da economia que certamente se beneficia com a redução das restrições de comércio internacional. A esperança é que, ao lado do esforço global com a OMC, o Brasil volte a ter umas atitudes agressivas em outros acordos regionais, superando os obstáculos apresentados pelos parceiros do MERCOSUL, que certamente acabarão sendo arrastados pela liderança brasileira.
Roberto Carvalho de Azevêdo, presidente da OMC
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4 de fevereiro de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política | Tags: coluna de Delfim Netto no Valor Econômico, entrevista de Luis Stuhlberger para a Folha de S.Paulo, participação da China e do resto do mundo, problemas dos EUA e dos emergentes
Duas apresentações magistrais esclarecem de forma simples os problemas de países emergentes, notadamente do Brasil, diante do quadro atual de acentuado nervosismo na economia mundial. Luis Stuhlberger, considerado um dos melhores operadores de fundos, atualmente no Credit Suisse-Hedging Griffo que administra fundos de RS$ 20 bilhões no Brasil, esclarece as responsabilidades pela atual crise numa entrevista concedida à Mariana Carneiro da Folha de S.Paulo. Para ele, não se trata da política do FED – Sistema Federal de Reservas, o Banco Central dos Estados Unidos, nem da redução do crescimento da China, pois quando o dinheiro estava fácil no mundo e o clima favorável, os países emergentes, inclusive o Brasil, não efetuaram as reformas que eram necessárias.
Outro esclarecimento é fornecido pela coluna do professor Delfim Netto no Valor Econômico mostrando Janet Yellen, hoje presidente do FED, mas já membro do Fomc – o Copom dos EUA em 2002, explicando as suas relações com os países emergentes. Os norte-americanos cuidam de sua economia, que, por ser importante no mundo, acaba provocando facilidades e dificuldades no resto do mundo. Mas caberia aos emergentes cuidarem de suas economias, o que nem sempre fazem quando o clima é favorável, para sofrerem quando as dificuldades se acumulam.
Prédio do do FED em Washington e do Great Hall of People em Beijing
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