Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

É Nadeshiko Japan!

18 de julho de 2011
Por: Naomi Doy | Seção: Notícias | Tags: , , , , , | 16 Comentários »

Eletrizante, embate digno de final mundial. Nenhuma das duas equipes entregando os pontos, mas os EUA sempre na dianteira. O Japão persistiu, empatou duas vezes (regulamentar e prorrogação), finalmente decidido nos pênaltis (3×1 para o Japão). Qualquer das duas podia ser campeã. Mas o dia era das japonesas, elas pareciam estar fadadas a vencer. É o que o técnico da Suécia, Thomas Dennerby, também disse após Japão 3 x 1 Suécia, na semifinal: “Esta noite era impossível derrotá-las; elas estavam muito determinadas para vencer”.

Norio Sasaki, técnico do Nadeshiko Japan – como a seleção feminina é chamada carinhosamente no Japão, vem preparando a ascensão do time já há alguns anos. Quando terminou em 4º lugar na Olimpíada de Beijing, em 2008, ele considerou que isso estava dentro das pretensões do Japão. Mas ambicionava metas melhores, e após vencer as gigantes (em técnica e altura) alemãs e suecas, Sasaki ponderou que, apenas fazendo o que sabiam, era possível ganhar das poderosas americanas. O que elas sabiam e treinaram muito: tática de bolas baixas, foco total no controle da bola, jogadas ensaiadas de passes rápidos e certeiros, olho na posição de cada colega. E acima de tudo, espírito de equipe, todas tinham que se envolver igualmente. Estudaram a rapidez dos jogadores do Barcelona, e, para a final com as americanas, observaram o modo como elas jogavam focadas muito de “olho na bola”. Sasaki diz que procurou tirar proveito disso, com chutes rápidos e precisos em direção de parceira inesperada, mas atenta.

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