Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Baixo Coronavírus no Japão

29 de março de 2020
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais e Notícias, Saúde | Tags: , , , | 10 Comentários »

clip_image002Um artigo de Gearoid Ready, do Bloomberg, publicado no Japan Times levanta algumas hipóteses sobre as razões por que as contaminações do coronavírus no Japão são mais baixas do que os países europeus. Pode ser que venham a se elevar, havendo necessidade de cuidados adicionais ao que vêm sendo tomados atualmente.

Tradicionalmente os japoneses usam máscaras para evitar contaminar outros mesmo com simples resfriado

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Artigo Sobre a Produção de Açaí no Brasil

14 de setembro de 2017
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais e Notícias | Tags: , ,

clip_image002Um interessante artigo de Carlos Nobre, membro da Academia Brasileira de Ciências e membro estrangeiro da Academia de Ciências dos Estados Unidos, foi publicado no Valor Econômico com um exemplo das possibilidades de aproveitamento da biodiversidade brasileira.

Produção de açaí no Brasil para o mercado interno e externo

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Nuvens Poluentes no Verão Até no Japão

14 de agosto de 2015
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais e Notícias, Saúde | Tags: , , ,

clip_image002O calor que está se sentindo neste ano no Hemisfério Norte levam muitos pacientes, principalmente os idosos, para os hospitais. Também no Hemisfério Sul o que deveria ser inverno aparenta em muitos dias outras estações. Mas ele piora as condições atmosféricas que prejudicam a saúde de muitos habitantes, que precisam ser bem diagnosticados.

Foto que ilustra matéria no The Japan Times mostrando a poluição da atmosfera ocorrida em Kurashiki em agosto de 2013

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Os Benefícios dos Consumos das Bananas

2 de julho de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias, Saúde | Tags: , ,

Um artigo publicado no site da Bloomberg, com base nas informações da World Observer, mostra os benefícios para a saúde do consumo de somente duas bananas por dia. Muitos atletas utilizam estas frutas, pois fornece a energia necessária para exercícios de 90 minutos, além de fornecer o potássio que evita as câimbras. Algumas pessoas que sofrem de depressão se sentiram melhor depois de consumi-las, porque elas contêm triptofano, uma proteína que o corpo transforma em serotonina, reconhecida por relaxar e melhorar o humor. Contendo vitamina B6, pode afetar o seu humor. Fortes em ferro, estimulam a hemoglobina no sangue e ajudam no caso de anemias.

Rico em potássio e com pouco sódio, ajudam na redução da pressão arterial, a ponto da FDA – Food and Drug Administration dos Estados Unidos autorizar a divulgação de que reduzem os riscos de pressões arteriais e AVC – Acidentes Vasculares Cerebrais. Mas recomenda-se que as bananas sejam orgânicas, pois no combate a algumas pragas nas plantações são usados muitos agrotóxicos. Numa pesquisa efetuada numa escola de Twickenham, na Inglaterra, constatou-se que ajudam nos exames escolares, comendo banana do café da manhã, lanche e almoço, pois, contendo potássio, ajudam na capacidade mental.

Banana-Orgânica

Bananas, principalmente orgânicas, fazem bem para a saúde

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Eleições Japonesas e o Editorial do Nikkei

17 de dezembro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: , , | 2 Comentários »

À primeira vista, a vitória do PLD – Partido Liberal Democrata do Japão na eleição para a Câmara Baixa do último domingo foi arrasadora e com a sua tradicional coligação com o Komeito, partido de cunho religioso, teriam a maioria absoluta de dois terços, permitindo reformas significativas com um governo com forte suporte eleitoral. Anuncia-se que o novo governo a ser formalizado no próximo dia 26 de dezembro, que deverá ser comandado pelo presidente do PLD, Shinzo Abe, que já foi primeiro-ministro por um curto período, perseguiria a ativação da economia japonesa, promovendo uma desvalorização do yen, entre as medidas prioritárias, além de procurar adotar uma posição mais nacionalista. No entanto, o editorial do equilibrado jornal econômico japonês Nikkei, que deveria ser simpático ao PLD, adverte sobre o real significado do resultado eleitoral.

De um lado, como o voto no Japão é voluntário e compareceram 10% de eleitores menos que na eleição geral anterior de agosto de 2009, apesar da criação de novos partidos, deve-se compreender que a população não está satisfeita com a sua classe política. A leitura dos resultados deve ser que os eleitores votaram contra o atual governo do DPJ – Partido Democrata do Japão, que não conseguiu cumprir sua plataforma eleitoral apresentado nas eleições anteriores e organizar um governo razoável em coligação com outros partidos, e sofreu uma sensível diminuição dos seus representantes nestas eleições.

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Shinzo Abe

O atual governo não conseguiu melhorar a situação das famílias japonesas, apesar das suas promessas, sofrendo com a falta de recursos, em parte diante das dificuldades econômicas mundiais. Muitas disputas internas do partido prejudicaram seus resultados. A reforma fiscal não foi apoiada por muitos dos seus representantes que preferiram deixar o DPJ. Não conseguiram administrar a presença das tropas norte-americanas no Japão, e teve atritos com os burocratas, sendo atingido pelas consequências das catástrofes naturais no nordeste do Japão. Muitos dos seus líderes não foram reeleitos, e perderam mais de 80% de suas cadeiras, que eram de 308 representantes.

Segundo o editorial do Nikkei, o verdadeiro teste para o PLD deverá ocorrer nas eleições da Câmara Alta, em agosto do próximo ano. O PLD, mesmo coligado com o Komeito, não possui maioria atualmente no que corresponde em outros países ao Senado Federal. Entende que os eleitores não votaram no último domingo no PLD, mas na opção que achavam menos ruins.

Os atritos com a China e a Coreia, pelas disputas de ilhas, fizeram com que muitos eleitores conservadores votassem no PLD. O seu presidente necessita formar um gabinete com nomes expressivos que possam resolver os problemas japoneses internos e externos.

Segundo o editorial, o Japão precisa romper com a política que não pode decidir sobre assuntos fundamentais, mantendo-se iludido por muitos anos. Se os representantes eleitos no último domingo não tiverem a consciência da importância política dos assuntos a serem decididos, o destino do Japão pode estar em perigo.

São muitos os analistas no exterior que imaginam que o Japão precisa estabelecer uma política clara, tanto para cuidar de sua economia e assuntos internos como também definir o seu posicionamento externo, reduzindo a sua dependência da aliança com outros países, notadamente os Estados Unidos que não têm mais condições de manter a segurança de todo o Pacífico.


Desenvolvimento da Pesca Brasileira

6 de junho de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais | Tags: , , | 2 Comentários »

O jornal Folha de S.Paulo volta ao importante assunto da pesca no Brasil, com um artigo da Tatiana Freitas. Ela visitou um projeto da empresa Atlântico Tuna, que pretende utilizar a tecnologia japonesa, notadamente na pesca do atum, em águas mais profundas. Muitos se recordam que as experiências brasileiras do passado não deixaram muitas contribuições, pois os japoneses utilizavam radares para localizar os cardumes, exportando a sua produção. Ainda eram feitas em águas superficiais, ao lado da desastrosa pesca da baleia, que sempre chocou os brasileiros.

Como é do conhecimento dos especialistas, os atuns viajam pelo mundo, e algumas espécies passam pelo Atlântico, mas a sua intensa pesca que está aumentando em todo o mundo coloca em risco a sua sustentabilidade. Há que se estimular a criação de algumas de suas espécies em cativeiro, que já vem sendo feita na Austrália e na Turquia. O Brasil precisa dominar estas tecnologias para se manter com tecnologia própria, com a ajuda da Embrapa e do Ministério da Pesca, que precisa passar para a ação concreta, deixando de mostrar somente a sua potencialidade.

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Chineses se Juntam aos Espanhóis no Pré-sal

2 de outubro de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Notícias | Tags: , ,

O jornal chinês China Daily e o brasileiro Valor Econômico informaram que a empresa chinesa Sinopec, grande refinadora de petróleo, subscreveu um aumento de capital da espanhola Repsol, que atua com uma subsidiária no Brasil, que já localizou indícios de petróleo na sua concessão nos campos de Guará e Carioca. As notícias têm como fontes a Bloomberg e o site da Repsol na Espanha.

Segundo o China Daily, a Sinopec subscreveu totalmente um aumento de capital da Repsol no valor de US$ 7,1 bilhões, ficando com 40% do capital da mesma, enquanto ela mantém os 60%. Os recursos se destinam a investir no Brasil, na exploração do pré-sal. A Repsol pretende investir nos campos de Santos, Campos e Espírito Santo US$ 5 bilhões entre 2010 a 2014 e outros US$ 9 bilhões entre 2015 a 2019, segundo aquele jornal.

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Intensificação do Intercâmbio Ásia/América do Sul

14 de setembro de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Intercâmbios | Tags: , ,

Se de um lado é extremamente auspicioso constatar que aumentam as notícias sobre os intercâmbios entre a Ásia, principalmente China e Japão, com a América do Sul, onde se destaca o Brasil, de outro se teme o desconhecimento recíproco entre os agentes que estão envolvidos nestas novas relações. Já de algum tempo, nota-se que pequenos investidores, até donas de casa, passaram a aplicar parte de suas economias nos países que remuneram melhor suas reservas, mas verifica-se que nem sempre os riscos cambiais são devidamente considerados, além de desconhecimento das instituições vigentes em cada país. Acabam sendo seduzidos pelas brutais diferenças de juros entre as duas regiões, e nem sempre são adequadamente assessorados pelos agentes financeiros, mais interessados em seus lucros imediatos.

Noticia-se, também, que executivos que conhecem a língua e a cultura dos chineses estão sendo procurados para permitir um relacionamento de parcerias em alguns empreendimentos, que vão além do simples comércio. Mesmo nas importações e exportações, as diferenças brutais de tradição comercial fazem com que muitas operações acabem gerando problemas, quanto mais se os projetos exigem uma convivência de prazo mais longo.

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Investimentos Estrangeiros e Chineses no Brasil

21 de junho de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Intercâmbios | Tags: , , | 4 Comentários »

A Folha de S.Paulo publicou artigos dos jornalistas Julio Wiziack e Fabiano Maisonnave com informações sobre os investidores chineses no Brasil, principalmente das estatais State Grid, Sinochem, Wisco e ECE. Descrevem como as missões destas empresas se comportam quando no Brasil, com certo ar de admiração pelo seu comportamento modesto.

Todos os investimentos estrangeiros são bem-vindos na medida em que ajudam a transferir tecnologias que não temos no Brasil, ampliam as nossas exportações e criam empregos locais. Mas sempre é preciso defender os interesses nacionais, sabendo que eles não estão procurando desenvolver este país, buscando assegurar o suprimento da economia deles, notadamente quanto ao abastecimento de matérias-primas. O Brasil não pode se tornar colônia de outras potências e mero supridor de matérias-primas, mas utilizar os recursos naturais agregando valor e beneficiando a população brasileira. Se isto puder ser feito com benefícios para os estrangeiros, muito bem.

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Cautelas Com Investimentos Estrangeiros

22 de maio de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura | Tags: , ,

Não deixam de ser alvissareiras as frequentes notícias de novos investimentos estrangeiros no Brasil, que certamente conta com muitos recursos naturais e condições favoráveis para novos empreendimentos. Mas não devem ser meras transferências de controladores que não resultem em empregos adicionais no Brasil ou estímulos para aumento dos fornecimentos locais.

Um excelente artigo de Antonio Corrêa de Lacerda, experiente economista em temas relacionados com o assunto, publicado na Folha de S.Paulo, sob o título de “O Brasil e a diáspora das empresas chinesas”, chama a atenção sobre alguns aspectos que precisam ser considerados. Os chineses, por exemplo, dispõem de uma experiência comercial milenar, enquanto os brasileiros continuam ingênuos adolescentes em atividades internacionais, ainda que estejamos aprendendo rapidamente.

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