Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Investimentos Estrangeiros no Mundo

30 de janeiro de 2015
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política | Tags: , , , ,

Em 2014, o Brasil foi um dos países no mundo que se destacou pelo recebimento de investimentos estrangeiros, ainda que parte seja de aquisição de empreendimentos brasileiros e as perspectivas para 2015 sejam menos favoráveis.

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Crescimento das Pesquisas Científicas na China e Japão

17 de julho de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: , , , | 2 Comentários »

Muitos analistas ainda continuam com a imagem que a China está habilitada somente para a produção de bens que são mão-de-obra intensiva, tirando partido dos seus recursos humanos abundantes e baratos. A altamente credenciada entidade Nature Publishing Group publica um novo Nature China, divulgando um índice que mostra a evolução das pesquisas científicas chinesas. No seu portal web, fornece semanalmente as informações básicas sobre as pesquisas efetuadas pelos cientistas da China continental e de Hong Kong, englobando todas as disciplinas científicas. Seus tópicos incluem biotecnologia, biologia das células e moléculas, química, medicina clínica, biologia desenvolvimental, terra e meio ambiente, ecologia e evolução, genética, materiais, neurociência, física, espaço e astronomia. Tudo pode ser acessado gratuitamente, com um mero registro, no: www.naturechina.com

No editorial que tem o título “Entrando na nova era”, o seu editor Felix Cheung ressalta que a atual crise econômica internacional está limitando os gastos em pesquisas e desenvolvimentos em países que eram superpotências nestes segmentos. A maioria entende que veem a China como o novo destaque nestes aspectos. Ela superou o Reino Unido, a Alemanha e o Japão, e tende a superar os Estados Unidos até 2022 em publicações.

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O que se ressalta é que estas pesquisas na China estão se destacando tanto em quantidade como em qualidade. Os artigos publicados estão altamente influentes nas inovações introduzidas na produção chinesa. O risco apontado no editorial é sobre a efetiva proteção da propriedade intelectual, apesar dos esforços governamentais. O índice publicado permite acompanhar a evolução destes trabalhos chineses.

No artigo publicado por David Swinbanks, diretor gerente regional do Nature Publishing Group, ressalta-se as pesquisas chinesas no contexto da região asiática, incluindo a Austrália. Apesar do Japão ainda estar na frente em 2011, o ritmo de crescimento chinês permite antever a sua superação, no levantamento feito pela Thomson Reuters, especializada no assunto das pesquisas científicas publicadas.

Informa-se que as três instituições chinesas se destacam nos artigos publicados, a Chinese Academy of Sciences, a University of Science and Technology of China e a Peking University. No Nature Publishing Index 2011 China, no www.natureasia.com/publishing-index/china estão os dados relativos a 2009, 2010 e 2011 para permitir a comparação, dividido por instituições e cidades. Com o reconhecimento que existem diversas formas de avaliar a produção científica, esclarecem que se referem às pesquisas primárias publicadas em revistas científicas sobre a vida, física, química e geociência, com limitada cobertura da ciência aplicada, engenharia e medicina clínica. Incluem as revistas como Nature Photonics, Nature Materials, Nature Nanotechnology e Nature Biotechnology.

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Novas revistas estão sendo publicadas, como a Nature Communications, Nature Climate Change, devendo cobrir o que está sendo publicado na China. Tudo isto mostra que subestimar a China, nestes setores de ponta, pode ser um engano.