Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Noticiosos de Televisão na Madrugada

30 de novembro de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais | Tags: , ,

Um artigo publicado por Mauricio Stycer na sua coluna na Folha de S.Paulo comenta sobre o lançamento do programa “Hora Um”, apresentado por Monalisa Perrone na TV Globo a partir das 5 horas. A SBT já tem um noticiário a partir das 4 horas, comandado por Hermano Henning e, segundo o articulista, estas mudanças de grade das televisões abertas mostrariam uma disputa mesmo pelas baixas audiências destes horários, para atender ao público que acorda cada vez mais cedo para trabalhar, na esperança que os seus familiares se mantenham no mesmo canal nos horários seguintes. O meu comentário, de quem costuma acordar cedo, complementa-se com o que é observado no Japão, quando os melhores noticiários costumam ser os das primeiras horas da manhã. Além das necessidades dos que vão sair para o trabalho, como as informações sobre o clima previsto para o dia bem como a situação do tráfego, naquele país, as notícias do dia anterior no Ocidente costumam estar disponíveis nestes horários, por causa das diferenças dos fusos horários.

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Como usuário regular de todas estas informações, os noticiários das rádios eram obrigatórios e não estão conseguindo suprir adequadamente os ouvintes das informações desejadas nestes horários, ainda que muitos comecem os seus programas às 5 horas. As notícias das rádios sobre as previsões do clima não costumam mais ser tão detalhadas e atualizadas como no passado, com Narciso Vernizzi, que ficou conhecido como o homem do tempo, o que nos leva a ligar o SBT que costuma, sem a mesma regularidade, fornecer não somente a previsão local como para todo o Brasil. Ainda que deficientes quando comparados com muitos outros países, que possuem uma rede mais intensa com serviços meteorológicos de melhor qualidade, com informações confiáveis. Os noticiários costumam repetir os que já foram divulgados na noite anterior, salvo algumas situações de emergência.

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A NHK japonesa, órgão oficial que conta com uma rede de locais do Japão de onde transmitem, costuma apresentar também, ao vivo, algumas cenas com comentários de jornalistas principalmente sobre o clima. Mas também conta com sistemas de informações das principais estradas como vias importantes de grandes cidades, como Tóquio, além das relacionados com as muitas linhas de metrô, bem como dos trens que são importantes nos deslocamentos de muitos para as suas necessidades, que não se resumem somente ao trabalho. Também informações sobre os aeroportos seriam desejáveis para os usuários, que costumam se deslocar de madrugada.

Tudo indica que os que ligam a televisão nestes horários da madrugada desejam informações objetivas para estarem preparados para os problemas que podem afetar suas vidas. Vamos aguardar que a concorrência cada vez mais acirrada ajude na melhoria da qualidade das informações fornecidas.


A Demora do FED e a Experiência Japonesa

17 de janeiro de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Depoimentos | Tags: ,

Por Samuel Kinoshita

Enquanto o mundo aguarda ansiosamente a nova rodada de Quantitative Easing que Ben Bernanke do FED norte-americano prepara, vale a pena saber como se deu a experiência de um país que passou por processo similar. O recente artigo de Kazuo Ueda,The Bank of Japan’s Experience with Non-Traditional Monetary Policy”, retrata os métodos empregados pelo banco central japonês no período 1998-2006.

Ueda delineia as políticas utilizadas num ambiente de baixas taxas de juros. As estratégias são: (I) administração das expectativas quanto ao futuro da taxa de juro; (II) compras focalizadas de ativos; e (III) Quantitative Easing. Discute os resultados dessas políticas. A estratégia (I), introduzida em abril de 1999, teve efeito claramente positivo ao conseguir diminuir as taxas praticadas nas maturidades mais distantes. Estudos mais técnicos apontam esta estratégia como sendo a que obteve maior impacto. As estratégias (II) e a (III) se confundem em pontos do tempo, e seus resultados podem ser considerados positivos.

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Kazuo Ueda, do Bank of Japan

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Workshop Sobre o Controle de Enchentes em SP

6 de abril de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Tecnologia | Tags:

Um importante workshop sobre o controle de enchentes foi realizado em São Paulo pelo governo japonês. Foi uma promoção do seu Consulado Geral, Ministério de Solo, Infraestrutura, Transportes e Turismo do Japão e a JICA – Agência de Cooperação Internacional daquele país, com o apoio do governo do Estado e da Prefeitura da Capital.

Três especialistas vindos do Japão apresentaram suas experiências, que foram debatidas com autoridades e técnicos brasileiros. O senhor Eiji Otsuki, diretor do International Water Management Cooperation, River Bureau, Ministry of Land, Infraestructure, Transport and Tourism do Japão, fez uma brilhante exposição sobre “Floor Risk Management in Japan”.

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