11 de agosto de 2016
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais e Notícias | Tags: a próxima Olimpíada no Japão, globalização, o Brasil é um destaque na presença de imigrantes japoneses, os atletas e o público | 10 Comentários »
Muitos são os sinais do aumento do intercâmbio nipo-brasileiro com a Olimpíada no Rio de Janeiro até por que a próxima será no Japão. A imigração japonesa ao Brasil também não pode ser desprezada e nota-se que os japoneses estão absorvendo as formas mais descontraídas de manifestação dos brasileiros, notadamente dos nikkeis.
Foto publicado no artigo do site do The Asahi Shimbun com a torcida brasileira misturando também a sua manifestação em favor do Japão
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30 de janeiro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: globalização, medalhas brasileiras, origem do judô, suplementos especiais sobre as modalidades olímpicas | 4 Comentários »
Um interessante suplemento especial começou a ser publicado pelo jornal O Estado de S.Paulo para cobrir mensalmente as modalidades olímpicas, começando pelo judô, que tem proporcionado muitas medalhas para o Brasil. Há uma explicação inicial sobre a sua origem no Japão há mais de 2,5 mil anos, deixando claro que tem uma clara filosofia que o inspira, o seja, o “caminho suave”, que está nos ideogramas que permitem a leitura judô. Na realidade, aproveita-se a força do adversário para provocar a sua derrota, tendo uma forma de defesa dos que aparentam serem mais fracos fisicamente. Dô, em japonês, pode ser entendido como uma filosofia.
Explica que foi Jigoro Kano, um grande mestre de artes marciais que criou o próprio estilo na metade do século XIX, criando a queda amortecida e o quimono até hoje utilizados. Foi em 1822 a criação do Kodokan, que conta com um famoso pavilhão em Tóquio, de onde se espalhou pelo mundo, inclusive pelo Brasil. O respeito pelos adversários e todo o ritual, bem como toda a terminologia utilizada continua sendo a japonesa, ainda que o esporte venha se transformando, com o maior emprego da força física.
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15 de maio de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: artigo do presidente do BID, e presidente do ADB, globalização, Haruhiko Kuroda, Luis Alberto Moreno
Um artigo conjunto do presidente do BID – Banco Interamericano de Desenvolvimento, Luis Alberto Moreno, e do presidente do ADB – Asian Development Bank, Haruhiko Kuroda, foi publicado pelo jornal Valor Econômico. Eles mencionam que há cinco séculos as embarcações espanholas (deixaram de mencionar os portugueses) percorriam a América Latina e a Ásia, ligando parceiros comerciais. As relações das Índias Orientais e Índias Ocidentais eram sólidas, segundo os autores. Hoje, desde 2000 até 2011, o comércio entre as duas regiões cresceram anualmente a uma média de 20%, chegando a um montante de US$ 442 bilhões.
Também os fluxos de investimentos e financiamentos aumentaram significativamente, bem como 18 acordos de livre comércio foram firmados nos últimos 8 anos. Não mencionaram que o Brasil ficou atrasado neste processo, por tentar acordos mundiais como a rodada de Doha. Anunciam que foi publicado por ambos os bancos um relatório com o título “Construindo o futuro das relações entre América Latina, Caribe e Ásia”.
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16 de janeiro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: globalização, intercâmbio cultural do Teatro Nacional São João de Porto com o SESC de São Paulo, Sombras. de Ricardo Pais
Uma interessantíssima peça que leva o nome de “Sombras – a nossa tristeza é uma imensa alegria”, uma criação do teatrólogo português Ricardo Pais, dá prosseguimento ao intercâmbio teatral que o Teatro Nacional São João, do Porto, de Portugal, mantém com o SESC – Serviço Social do Comércio de São Paulo, na unidade de Pinheiros. A peça utiliza todos os recursos multivisuais das artes cênicas e provoca a plateia a reflexões importantes, como as melhores peças do gênero na história da civilização.
Os brasileiros estão pertos e ao mesmo longe dos portugueses. Apesar de utilizarem o mesmo idioma, entre outras diferenças, o sotaque cria dificuldades de compreensão em toda a sua profundidade, principalmente quando os textos são expressos rapidamente por jovens. Lembra-me um “city tour” há muitas décadas por Lisboa, quando a gravação em espanhol num veículo de turismo permitia melhor entendimento do que o português utilizado na gravação.
O tema da peça é complexo, e na minha leitura (e pode haver muitas outras) trata-se da discussão da identidade portuguesa preservada diante da globalização que está ocorrendo no mundo, inicialmente quando os portugueses passam a se denominar europeus. A característica melodramática do teatro português, tendo como fio condutor do espetáculo o fado, passa por uma modernização, deixando longe as lembranças dos textos de Fernando Pessoa e do fado de Amália Rodrigues, que são mais conhecidos dos brasileiros. Um toque de “jazz” fica caracterizado pela nova leitura, mantendo o essencial do fado.
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