Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Consumismo Supérfluo: Quem Nunca Caiu Nessa?

8 de dezembro de 2011
Por: Naomi Doy | Seção: Depoimentos, webtown | Tags: , , , , , ,

Os tempos de comemorar nascimento de quem pregava: “Amai-vos uns aos outros, não cobiçareis o alheio, e sereis providos com o pão vosso de cada dia”, tornou-se paradoxalmente época mor de consumismo, gastança e comilança. Desde quando o casal original incorreu no primeiro dos consumos proibidos e se percebeu despido e despojado de bens, não se parou mais de consumir: uma tanguinha aqui, outra sunguinha lá, um brinquinho Tiffany, mais gravatinha Hermès – tentações foram crescendo, mas como pagar tudo? “Comerás do teu trabalho, vestirás do suor do teu rosto”. As gerações seguintes caíram num círculo vicioso: produzir, consumir, exibir, e gastar mais do que têm. Surgem consultores financeiros para orientar consumo-adictos a não se perderem (Folha de S. Paulo, Folhainvest, Sobrou Dinheiro, 28/11/2011).

A consultora de moda e etiqueta Gloria Kalil ensina: “Chique é não ter dívida; usar o dinheiro extra (13º salário, abonos) para resolver esse problema é um presente que você se dá”. A outrora modelo e socialite carioca Danuza Leão, cronista do citado jornal, revela, “Para simplificar minha vida, não comemoro Natal há muitos anos. Nem telefonema eu dou. Quem me conhece bem, não me cobra por isso”. Mas é tudo que adoraríamos poder fazer! Porém, como despistar amigos e parentes próximos, distantes, agregados, postiços, ou falsos? Nem um telefonema? Como ela consegue? Já não nos sendo mais viável assumir tal atitude para este Natal, aí está: sugestão Danuza Leão de resoluções para 2012.

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O Verão Japonês do Super Cool Biz Chegou!

17 de junho de 2011
Por: Naomi Doy | Seção: Depoimentos, Editoriais, webtown | Tags: , , , , , ,

Quando a então ministra do Meio Ambiente do Japão, Yuriko Koike, introduziu o cool biz em 2005, como reforço para combater aquecimento global (baixar o grau do ar condicionado e usar roupas frescas nos locais de trabalho), a ideia foi vista por conservadores como mania de mulher mandona querendo aparecer na onda do Protocolo de Quioto. Mas, mesmo o Conselho Brasil Japão para o Século XXI, do qual fez parte Paulo Yokota, quando foi recebido pelo primeiro-ministro Junichiro Koizumi, todos estavam com camisa esporte, sem gravatas, no gabinete dele. A ideia veio dos norte-americanos que já adotavam o casual Friday, quando nas sextas-feiras o traje tornou-se informal. Neste verão, com o Japão enfrentando crise energética pós-desastres naturais e nucleares, autoridades decidiram levar a campanha muito seriamente. O público, que já estava se acostumando após seis verões, parece disposto a cooperar. Afinal, mulheres tiveram que queimar sutiãs para conquistar alguma liberdade no passado – agora os homens japoneses têm a chance de se livrar das gravatas sem nem precisar desfilar por Ginza queimando as mesmas.

Paulo Yokota informa da Alemanha, onde se encontra no momento, que também lá os estabelecimentos comerciais estão reduzindo o uso do ar condicionado, pois os alemães decidiram abolir o uso da energia nuclear dentro de alguns anos e algumas usinas mais antigas já estão em revisão. E lembra, também, que o presidente Janio Quadros também havia introduzido em Brasília um traje do tipo usado na Ásia, mais adequado para regiões tropicais.

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