Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Comportamento do The Economist Com o Brasil

10 de junho de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: , , ,

Os democratas de todo o mundo aceitam que um dos sustentáculos deste sistema político é a imprensa livre, ainda que algumas críticas de seus órgãos sejam sistemáticas em decorrência de suas posições ideológicas. Os assinantes do The Economist ficam capacitados a terem acesso pela internet dias antes de sua distribuição, e estando no exterior, diante de dois artigos críticos com relação ao Brasil, um exame mais cuidadoso do texto publicado foi considerado conveniente para a formação de um conceito mais justo sobre elas. Depois de suas leituras, parece que existem espaços para apontar algumas distorções que muitos admitem nesta importante revista de repercussão mundial. Acaba-se reconhecendo que pretende que suas recomendações deveriam ser aceitas por todos, com o espírito do humor inglês característico.

Sente-se um rancor injustificado da revista com relação aos que não partilham de suas posições ideológicas, como muitos dos leitores do The Economist admitem. Mas, parece que contemplar com dois artigos o atual comportamento do governo brasileiro, parece um exagero, ainda que algumas das suas críticas sejam aceitáveis. É notória a admiração da revista ao elegante governo de Fernando Henrique Cardoso, contrastando com as críticas ao Luiz Inácio Lula da Silva, de humilde origem operária católica, e as à Dilma Rousseff que participou de ações guerrilheiras contra o regime autoritário, uma tecnocrata que conta com uma equipe modesta e numerosa de ministros. As capas da revistam mostram suas contrariedades, que não se resumem somente ao Brasil como as que já postamos relacionadas com a eliminação da pobreza absoluta, e também a atual que mostra o encontro de Barack Obama e Xi Jinping. Elas necessitam ser encaradas com humor, que não corresponde à elegância inglesa.

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