Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

O Banco Mundial e a China 2030

29 de fevereiro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: , , ,

RobertTudo que envolve a China é superlativo, como este estudo inédito de 468 páginas do Banco Mundial que será amplamente examinado e criticado por muitos. Contou pela primeira vez com a ativa participação de muitas autoridades chinesas como o atual vice-primeiro-ministro, Li Keqiang, que deverá ser o próximo primeiro-ministro, e um organismo de pesquisas da China, o Development Research Center (DRC), do State Council. Estes comentários iniciais estão baseados no artigo já publicado no The Economist sobre o trabalho, bem como o sumário executivo divulgado pelo Banco Mundial, pois ainda não foi possível ler todo o relatório.

Já na entrevista do presidente do Banco Mundial, Robert B. Zoellich, para a imprensa na China sobre este relatório registrou-se um primeiro tumulto, com um chinês distribuindo um manifesto contrário às privatizações sugeridas, como o que acontece com parte da burocracia chinesa que é poderosa. Na realidade, muitos chineses envolvidos com as consequências das mudanças indispensáveis, além dos descontentes com a situação atual, poderão engrossar as manifestações como as que se registram em todo o mundo, do tipo “ocupar a Wall Street”. O Banco Mundial também é considerado parte do sistema bancário e financeiro que em vez de ajudar as atividades produtivas, a criação de emprego e renda, vem provocando problemas pensando somente nos seus interesses. O próprio Banco não conta com credenciais de contribuições importantes em outros países.

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