Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Vietnã Pouco Conhecida e Dinâmica

27 de dezembro de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia | Tags: , , | 2 Comentários »

O Vietnã é mais conhecido em todo o mundo por causa da guerra que acabou expulsando as tropas norte-americanas do seu território, mesmo com armamentos precários. Este país tem uma população mais que o dobro do Estado de São Paulo e um território cerca de 30% maior e vem chamando a atenção mundial pelo seu rápido desenvolvimento econômico recente. Sua determinação política é marcante, consolidada por muitas guerras, tendo conquistado a sua independência da Indochina controlada pelos franceses. E consegue manter a China fora de suas terras, mesmo que na antiguidade tenha feito parte do seu território.

Wayne Arnold, do The New York Times, escreveu um artigo publicado no O Estado de S.Paulo afirmando que ela prospera seguindo a receita da China. Não há dúvida que a elevação salarial que se observa na economia chinesa transfere parte dos investimentos estrangeiros para o Vietnã, mas isto não parece refletir toda a sua história que é mais rica nos fatores que lhe asseguram uma importância no futuro.

mapa do vietna

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Investimentos Estrangeiros e Chineses no Brasil

21 de junho de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Intercâmbios | Tags: , , | 4 Comentários »

A Folha de S.Paulo publicou artigos dos jornalistas Julio Wiziack e Fabiano Maisonnave com informações sobre os investidores chineses no Brasil, principalmente das estatais State Grid, Sinochem, Wisco e ECE. Descrevem como as missões destas empresas se comportam quando no Brasil, com certo ar de admiração pelo seu comportamento modesto.

Todos os investimentos estrangeiros são bem-vindos na medida em que ajudam a transferir tecnologias que não temos no Brasil, ampliam as nossas exportações e criam empregos locais. Mas sempre é preciso defender os interesses nacionais, sabendo que eles não estão procurando desenvolver este país, buscando assegurar o suprimento da economia deles, notadamente quanto ao abastecimento de matérias-primas. O Brasil não pode se tornar colônia de outras potências e mero supridor de matérias-primas, mas utilizar os recursos naturais agregando valor e beneficiando a população brasileira. Se isto puder ser feito com benefícios para os estrangeiros, muito bem.

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Diferenças de Investimentos Estrangeiros Estatais

1 de junho de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Notícias | Tags: , ,

São frequentes as notícias sobre investimentos chineses no Brasil, notadamente voltadas a assegurar os seus abastecimentos, com base nos recursos naturais. Na sua coluna semanal, o professor Delfim Netto, no jornal Valor Econômico, registra as diferenças quando são privadas e benvindas com as cautelas que precisam ser tomadas quando se tratam de estatais.

Na China atual, confunde-se o que é privado, e que recebe forte suporte governamental, com o que é estatal. A presença dos chineses, interessados em recursos fundiários e minerais, apresenta algumas potenciais dificuldades de controle das autoridades brasileiras, pois estão totalmente voltadas ao seu abastecimento. Nem sempre obedecem aos mecanismos de mercado internacional, pois os preços de exportação podem estar vinculados aos interesses chineses, que podem diferir dos brasileiros.

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Cautelas Com Investimentos Estrangeiros

22 de maio de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura | Tags: , ,

Não deixam de ser alvissareiras as frequentes notícias de novos investimentos estrangeiros no Brasil, que certamente conta com muitos recursos naturais e condições favoráveis para novos empreendimentos. Mas não devem ser meras transferências de controladores que não resultem em empregos adicionais no Brasil ou estímulos para aumento dos fornecimentos locais.

Um excelente artigo de Antonio Corrêa de Lacerda, experiente economista em temas relacionados com o assunto, publicado na Folha de S.Paulo, sob o título de “O Brasil e a diáspora das empresas chinesas”, chama a atenção sobre alguns aspectos que precisam ser considerados. Os chineses, por exemplo, dispõem de uma experiência comercial milenar, enquanto os brasileiros continuam ingênuos adolescentes em atividades internacionais, ainda que estejamos aprendendo rapidamente.

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