Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Livros Sobre a Vida na China

11 de janeiro de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais | Tags: , ,

A Editora Reler, do Rio de Janeiro, publicou em 2010 a versão em português do livro de Lijia Zhang “A garota da fábrica de mísseis – Memórias de uma operária da nova China”, originalmente publicada em inglês em 2008, pela Atlas & Co., com o título “Socialism is great!: a worker´s memoir of the new China”. A intenção expressa da autora é o mesmo deste site, aumentar o conhecimento no Ocidente sobre a verdadeira China. Acaba dando sequência a outros clássicos como “Wild Swans – Three Daugters of China”, de 1991, de Jung Chang, e “The Good Women of China”, de 2002, de Xinran, que também estão disponíveis em português. É um livro agradável que vale a pena ler.

Lijia Zhang trabalha hoje na China como jornalista freelancer, publicando em jornais internacionais de prestígio e escrevendo livros: “Como alguém que conhece profundamente uma cultura que permanece grandemente incompreendida em âmbito mundial, e que consegue se comunicar com as pessoas de fora, espero poder funcionar como uma ponte entre culturas”.

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Chinesa Tenta Construir Uma Ponte Entre China e Ocidente

13 de dezembro de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Livros e Filmes | Tags: , , ,

img-17 Lijia Zhang, uma jornalista chinesa que era operária na China e formou-se na Inglaterra, onde se refugiou depois de participar dos eventos de 1989 que marcaram os protestos estudantis naquele país, escreveu o livro “A Garota da Fábrica de Mísseis – Memória de uma Operária da Nova China”, tradução de Roberto Grey, Reler Editora, que foi objeto de um artigo da Izabela Moi no Ilustríssima da Folha de S.Paulo.

Segundo este artigo, ela pretende servir de ponte entre a China e o Ocidente, pois entende, como este site, que existem informações distorcidas de ambas as partes, havendo necessidade de um melhor entendimento recíproco, mesmo sem uma concordância com as posições adotadas de cada lado. Ela não se considera uma dissidente oficial, como o Liu Xiaobo, mas seu livro foi escrito em inglês, pois até a resenha que saiu no New York Times acabou sendo censurado na China.

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