Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

População e Distribuição de Renda Inclusive no Japão

31 de outubro de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: , , | 4 Comentários »

Com os dados demográficos divulgados pela Divisão de População das Nações Unidas informando que a população mundial atingiu cerca de 7 bilhões de habitantes, ainda que as estimativas não sejam totalmente precisas, a imprensa de todo o mundo dá destaque à esta notícia. O que mais impressiona é que o ritmo deste crescimento está elevado, e os 8 bilhões devem ter atingidos já em 2025, segundo as atuais estimativas demográficas. De outro lado, na Folha de S.Paulo de ontem informa-se que a economia brasileira, segundo estimativas do FMI – Fundo Monetário Internacional, deverá atingir a sexta posição pelo PIB, ultrapassando a do Reino Unido, como decorrência da crise que atinge a economia europeia.

O fato concreto é que estas estimativas demográficas, por mais que estejam sujeitas a erros, são as mais seguras indicações do que deverá acontecer na economia que se tornou volátil. De um lado, a mortalidade infantil vem declinando sensível e firmemente em todo o mundo, ao mesmo tempo em que a expectativa de vida melhora de forma acentuada, permitindo prever um aumento relativo da população idosa. Os países que contam com mais jovens têm melhores possibilidades de aumento do crescimento de suas economias no futuro. Os asiáticos deverão continuar aumentando em número, mas países relativamente jovens como a Índia deverá superar nas próximas décadas até a China, que têm uma população mais idosa.

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Logotipo do FMI e da Divisão de População das Nações Unidas

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Um Terço Dos Ativos das Empresas Japonesas no Exterior

2 de agosto de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Empresas | Tags: , ,

O jornal econômico japonês Nikkei apresenta um artigo relatando que um terço dos ativos das empresas japonesas listadas na bolsa de Tóquio já está no exterior. São instalações industriais e todos os seus ativos, estando com dificuldades para diferenciar os resultados obtidos no exterior e no Japão. É preciso entender que muitas, como as instaladas na China, não obtêm resultados naquele país, mas exportam para o Japão e outros países, obtendo lucros no comércio internacional e nos países onde colocam suas produções.

Como consequência, o emprego no Japão não cresce, mas os resultados obtidos no exterior, que ainda não são elevados, representam rendas para os investidores japoneses, ou são destinados para novos investimentos ou ampliações dos já existentes. Há casos, como o da Honda, em que este percentual já supera a 70%, passando a ser uma empresa multinacional, e não exatamente japonesa, onde continua gerando tecnologias novas.

Kubota

Fábrica de tratores da Kubota na Tailândia

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