29 de agosto de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: avaliações de Kazuhiro Yoshida, educação no Japão, entrevista no O Estado de S.Paulo, na China, no Brasil
O pesquisador e professor do Centro de Estudos para Cooperação Internacional em Educação da Universidade de Hiroshima, Kazuhiro Yoshida, concedeu uma entrevista para Carlos Lordelo, de O Estado de S.Paulo, publicada hoje. Este professor japonês participou em Curitiba do Encontro Internacional de Educação Sala Mundo. Ele reportou as diferenças do Brasil com o Japão, onde na Era Meiji tornou universal o acesso à educação básica, no início do século XX, inspirado pelo confucionismo e como forma de melhorar a qualidade de vida de todos.
Ele informa que existe a opção da formação dos recursos humanos para o exercício de um trabalho eficiente. A universalização do ensino em si não é suficiente, mas é preciso avaliar o que as crianças aprendem, e em sua opinião é importante encorajá-las a estudar em vez de forçá-las pela matrícula.
Pequisador e professor Kazuhiro Yoshida, da Universidade de Hiroshima
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22 de junho de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia | Tags: feiras livres, na China, na Europa, no Brasil | 4 Comentários »
A saudosa professora Alice P.Canabrava ensinava na FEA-USP, no seu curso de história econômica, que a Europa medieval tinha desaparecida a partir do surgimento das feiras em algumas cidades atraindo comerciantes de outras localidades. Na China, desde o surgimento da Rota da Seda, formavam-se feiras em algumas cidades ao seu longo, e mais recentemente, mesmo quando o regime era ainda comunista e chefiada pelo Mao, os agricultores entregavam metade de sua produção para o Estado e comercializavam a outra metade em feiras locais, enriquecendo-se mais que os que viviam nas cidades. Tive a oportunidade de constatar pessoalmente esta abertura em 1985, já com a forte reforma promovida por Deng Xiaping.
Até hoje, em cidades como Paris ou Roma, existem feira livres, onde os pequenos produtores rurais comercializam de tudo da sua produção no meio rural. Queijos, pães, verduras e hortaliças, embutidos, frutas, ovos, tudo da melhor qualidade, apreciada pelos compradores, mais que nos supermercados, por serem mais frescos e rústicos. Em Aix, em Provence, onde me encontro hoje, existe uma feira diária numa das praças próximas à Prefeitura, que sempre é interessante visitar. No Brasil e em São Paulo, elas estão se reduzindo, vendendo produtos que adquirem no Ceagesp, no atacado.
Produtos em uma feira livre em Paris: qualidade indiscutível
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14 de janeiro de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia e Política | Tags: na China e no mundo, no Brasil, preços dos alimentos, pressões inflacionárias
O jornalista David Pilling, do Financial Times, publicou uma matéria importante tratando dos efeitos inflacionários mundiais decorrentes do rápido desenvolvimento econômico mundial dos países emergentes, principalmente da China e da Índia. Destaca dois grupos de produtos importantes no mundo, os alimentos e os combustíveis, fazendo citação das irregularidades climáticas que se observam recentemente em diversas partes do globo.
Na realidade, os efeitos inflacionários dos alimentos estão sendo sentidos no final do ano passado e começo deste, principalmente no que se refere aos alimentos, inclusive no Brasil, pois estas commodities são cotadas internacionalmente. Como o crescimento dos dois gigantes asiáticos vem ocorrendo há mais tempo, é possível supor-se que a oferta dos produtos agropecuários vem se comportando de forma a atender a evolução da demanda, com substancial aumento da produtividade. Os desequilíbrios recentes são da natureza dos produtos agropecuários.
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17 de fevereiro de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Notícias | Tags: Na Índia, no Brasil, no Japão
Em que pese o pessimismo natural dos analistas econômicos, o crescimento vem ocorrendo nos mais variados países. No Japão, o ultimo trimestre do ano passado surpreendeu a todos, atingindo mais de 4% com relação ao mesmo período do ano passado.
Na Índia, anuncia-se que o ano financeiro que se encerra no próximo mês de março deve apresentar um excepcional crescimento de 7,5%, estimando-se que no próximo ano supere a 8%, que é muito elevado para um país com sua dimensão.
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