6 de dezembro de 2020
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais e Notícias | Tags: ao lado de edifícios residenciais, aumento recente de descobertas arqueológicas importantes no mundo, na província de Henan na China Central, o caso da China, o que podemos aprender do passado longínquo, restos de celeiros com mais de quatro mil anos
Aumentam as notícias de novas descobertas arqueológicas em diversas partes do mundo. Mesmo com as dificuldades econômicas presentes, muitos especialistas continuam com importantes estudos que permitem descobrir o que a humanidade veio fazendo ao longo de milênios. Na China Central, na província de Henan, descobriu-se que a cerca de quatro mil anos passados já haviam celeiros num local de 100 mil metros quadrados em Shizhuang, na cidade de Zhoukou, ao lado de edifícios que possivelmente eram usados para fins residenciais. O assunto consta de um artigo da agência noticiosa chinesa Xinhua e foi publicado agora no jornal China Daily.
Os arqueólogos trabalham no local de Shizhuang, em Zhoukou, na província de Henan, onde foram descobertos celeiros com cerca de 4.000 anos. [Foto / Xinhua]
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13 de setembro de 2016
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia e Política, Editoriais e Notícias | Tags: insatisfações populares, muitos exemplos no mundo, o caso da China
As muitas manifestações populares que se multiplicam pelo mundo com jovens desempregados ou desmotivados, bem como a existência de monstruosas capacidades ociosas como na China, são indícios que os mecanismos de mercado não estão sendo suficientes para resolverem muitos problemas, principalmente quando aspectos políticos acabam se tornando importantes, inclusive com o exagero na concentração da renda e do patrimônio. (Foto: Mesmo depois do impeachment da Dilma Rousseff, as manifestações populares continuam ocorrendo, agora contra o governo Michel Temer)
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2 de maio de 2016
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia e Política, Editoriais e Notícias | Tags: as disputas nos grandes países, consequências econômicas, o caso da China
Os japoneses estão próximos dos chineses e são seus parceiros mais importantes. Nada mais natural que seu agudo interesse na evolução política naquele país, pelas suas consequências econômicas.
Foto do presidente Xi Jinping e do primeiro-ministro Li Keqiang publicada no artigo do Nikkei Asian Review, expressando o aprofundamento dos seus desentendimentos
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2 de junho de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Economia, Editoriais, Notícias, Política | Tags: diversas fontes, iniciativas nos Estados Unidos, o caso da China, soluções particulares em cada país
Ainda que continuem haver resistências, mesmo os grandes países poluidores, como os Estados Unidos e a China, acabam sendo obrigados a tomar iniciativas para medidas locais visando a redução do lançamento de poluentes no ar. No Estados Unidos, artigos como os divulgados no site da Bloomberg informam que, mesmo tardiamente, o governo Barack Obama procura aprovar no Congresso daquele país medidas que visem a redução do lançamento de poluentes, ainda que conte com as resistências que estão concentradas entre os Republicanos. Na China, informações da revista Science informam que o primeiro-ministro Li Keqiang se interessa pelo assunto, havendo autoridades regionais procurando tomar medidas concretas, diante dos insuportáveis níveis de poluição em diversas frentes, ainda que existam dificuldades para acordos globais como os propostos no âmbito das Nações Unidas.
Barack Obama, que teria prometido na campanha eleitoral iniciativas para a redução da emissão de gases estufa, esboça propostas concentradas nas usinas que ainda utilizam o carvão mineral para a geração da energia elétrica. Sua proposta parece propor um corte de 30% sobre os níveis de 2005 no país, até 2030, que é um prazo bastante longo. Até Michael R. Bloomberg, que foi o prefeito de Nova Iorque, escreveu um editorial sobre o assunto, pois ele já estava contrariado com a demora de uma ação do governo, principalmente quando a região daquela metrópole foi atingida pelo furacão Sandy.
Barack Obama Li Kequiang e Marcia McNutt, editora chefe do Science
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29 de novembro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias | Tags: dificuldades das projeções, efeitos da mudança da política demográfica, o caso da China
Um artigo da professora Jin Keyu, da respeitável London School of Economics, que se refere às possíveis consequências econômicas da mudança da política de filho único na China foi publicado pelo Project Syndicate. Ainda que a demografia seja importante nas mudanças de longo prazo que ocorrem numa economia, parece difícil poder afirmar-se que esta nova política chinesa tenha possibilidades de mudanças significativas. De um lado, a permissão só tem efeito entre a maioria da etnia han e nos centros urbanos, somente beneficiando os pais que são filhos únicos.
De outro lado, é necessário considerar que a tendência de redução da taxa de natalidade da população está ocorrendo em todo o mundo, mesmo que não haja restrições como a da China recente. As mulheres aumentaram o ingresso no mercado de trabalho, e elas estão atrasando a idade com que têm filhos, que estão diminuindo sensivelmente em quantidade, para um ou dois por casal. Em muitos países, como o Japão, o governo vem estimulando para que elas tenham mais filhos, proporcionando incentivo cujos resultados continuam sendo duvidosos, provocando o declínio sensível da população nos últimos anos, tendência que parece se agravar.
Jin Keyu London School of Economics
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