Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

O Que Aconteceu Com Jack Ma?

29 de dezembro de 2020
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais e Notícias | Tags: , , ,

Um artigo publicado por Li Yuan no New York Times foi republicado em português no Estadão, mas esta versão estaria completa ou haveria problemas adicionais com o presidente Xi Jinping? Sempre existem possibilidades de desentendimentos adicionais com o líder chinês, que não estariam descritos na matéria.

clip_image002Jack Ma, bilionário chinês, que era professor de inglês, pode ter algo mais que a simples mudança na orientação do governo da China na redução das desigualdades. Foto constante do artigo publicado no site do Estadão, que merece ser lido na sua íntegra

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O The Economist Sobre Michel Temer

29 de junho de 2017
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia e Política, Editoriais e Notícias | Tags: , , ,

clip_image002Mesmo admitindo-se que o The Economist não tem mais a importância mundial do passado, um artigo nesta revista não pode ser considerado algo irrelevante, ainda que seja repetição de tópicos mais detalhados na imprensa brasileira.

Foto do presidente Michel Temer na matéria publicada no The Economist com o título “Sorriso de Temer”, que merece ser lido na íntegra.

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The Economist Critica a FIFA e Outros Esportes Profissionais

6 de junho de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias | Tags: , , , ,

O The Economist do próximo fim de semana publica um artigo pesado contra a FIFA, já disponível na sua versão pela internet, citando nominalmente o seu presidente Joseph Blatter, que declarou pretender mais um mandato, mesmo reconhecendo que o futebol é o esporte mais popular do mundo. Menciona a escolha de Qatar como sede de 2022, que teria envolvido corrupções promovidas por Mohamed bin Harmmam, que já foi demitido da Vice-Presidência daquela organização mundial, com sede na Suíça, segundo documentos obtidos pelo Sunday Times, atingindo também de raspão Michel Platini, que seria um candidato de oposição. A beleza deste esporte é reconhecida, prevendo que metade da humanidade acompanhará no mínimo parte da Copa do Mundo no Brasil a partir de 12 de junho próximo, lamentando-se que nuvens maiores que o Maracanã esteja tirando o seu brilho, inclusive envolvendo algumas arbitragens.

Ninguém entende como foi escolhido Qatar para sede da Copa, em pleno verão árabe. E porque o futebol não conta com formas eletrônicas de conferência de algumas dúvidas, como já acontece em outros esportes. Segundo o artigo, intermináveis escândalos financeiros têm provocado a expulsão de alguns executivos. Mas, também mencionam o que tem acontecido com os Jogos Olímpicos, com a Fórmula Um, o basquete norte-americano com questões racistas, e manipulações de resultados no críquete e futebol americano. Menciona-se, também, os patrocínios por décadas da Adidas, Coca-Cola, Emirates, Hyundai, Sony e Visa, que podem ter suas imagens afetadas pelos escândalos.

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Joseph Blatter

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Mínimo de Entendimento Sobre as Reformas Fiscais

14 de dezembro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: , , , , ,

Para muitos que não são especialistas no assunto, as longas discussões que não permitem a efetivação de um mínimo de aperfeiçoamento no sistema fiscal brasileiro acabam parecendo um mistério. A primeira explicação necessária é que quando da última reforma de vulto em 1967, quando os antigos impostos de vendas e consignações que eram as fontes básicas das receitas estaduais, transformadas em ICMS – Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços, que era entendido como mais atualizado por ser um posto sobre valor adicionado, mesmo com a assistência dos melhores especialistas internacionais, não se conseguiu identificar que este tipo de imposto não se ajustava a Federações como o Brasil. Para superar suas principais dificuldades, foi criado o Confaz – Conselho das Secretarias de Fazenda dos Estados que exigia unanimidade nas suas decisões, o que era facilitado num regime autoritário. Com a volta da democracia plena, acabou acelerando-se as guerras fiscais dos estados para atraírem atividades econômicas para os seus territórios, fazendo com que o ICMS funcionasse como uma espécie de barreira alfandegária.

Hoje, apesar do constante pessimismo sobre um mínimo de entendimento, os problemas são tantos que, pragmaticamente, para a sobrevivência da Federação acaba se impondo a necessidade de algum tipo de acordo. Mesmo com suas dificuldades, tudo indica que uma taxa de 4% sobre as operações interestaduais acabará se impondo, com algumas compensações para os mais críticos estados importadores. Como as dívidas dos Estados para com a União tornaram se impagáveis, no mínimo uma redução dos encargos e ampliação dos prazos de amortização devem acabar prevalecendo. As atuais discussões sobre os royalties sobre as produções de petróleo e as reduções das tarifas sobre energia elétrica acabam engrossando o caldo da necessidade de um mínimo de entendimento, ainda que as opiniões sejam diversas e os interesses envolvidos sejam enormes. A atual situação tornou-se insustentável.

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Mesmo com os interesses políticos divergentes, tanto do atual governo federal como de muitos Estados, tanto no presente como nas próximas eleições, a necessidade dos aperfeiçoamentos mínimos é tamanha que vai obrigando a todos negociarem o que é possível, não o que é desejável. Todos acabarão sendo prejudicados sem uma grande revisão.

Parece que a taxa interestadual do ICMS parece mais próxima de ser conseguida, e os estados e a União estão próximos de um acordo possível, notadamente no que se refere ao encargo da dívida pública das unidades federativas, até porque a taxa de juros no país vem se reduzindo.

A redistribuição dos royalties, mesmo com o Congresso dominado pelos estados não produtores, acabará se restringindo ao futuro, pois dificilmente o STF – Supremo Tribunal Federal poderá reformar o que já vem de acordos passados.

Isto tudo ainda não está no nível do desejável, pois a complexidade do sistema tributário brasileiro exige medidas de suas simplificações para manter o Brasil competitivo. Mas, seria um primeiro passo importante, e não se pode entender que as autoridades fazendárias dos estados e da União sejam incapazes a um mínimo de entendimento, dentro do pragmatismo que vem prevalecendo no país nas últimas décadas.

Que todos possam ajudar no sentido de permitir que prevaleça o mínimo de racionalidade, em benefício de toda a população brasileira.


Tentando Entender os Problemas do Etanol no Brasil

27 de julho de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, webtown | Tags: , ,

Para o público em geral que vem acompanhando os noticiários relacionados à falta de etanol em plena safra no Brasil, é difícil entender o problema, diante das informações anteriores de pesados investimentos estrangeiros e da Petrobras neste segmento. Algumas informações podem ajudar a entender os problemas que estão ocorrendo, ainda que não sejam completas e possam ser consideradas insuficientes. Um primeiro aspecto é que houve uma queda da produção brasileira em função de fatores climáticos.

Muitos dos investimentos estrangeiros e até da Petrobras foram efetuados nas usinas que dependem do fornecimento da cana de açúcar que não cresceu como o esperado. Muitas razões influenciaram neste comportamento, sendo necessário destacar algumas consideradas mais relevantes. As autoridades brasileiras entenderam o etanol como um combustível, na mesma categoria dos derivados de petróleo, cujos preços vêm sendo controlados para evitar o agravamento dos problemas inflacionários. Os operadores privados tendem a se retrair quando isto acontece, pois seus retornos acabam dependendo das autoridades, e não do mercado ou de sua eficiência.

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Relatório da Reuters Sobre os Jovens Japoneses

16 de fevereiro de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Notícias | Tags: , , , | 2 Comentários »

Uma cruel realidade japonesa está expressa num longo relatório especial escrito por Linda Sieg, com a colaboração de diversos outros profissionais da Reuters. Eles entrevistaram alguns jovens que lideram iniciativas, acadêmicos, como autoridades ligadas aos problemas dos jovens japoneses, chegando uma conclusão muito triste. A maioria dos atuais jovens japoneses está acomodada com a atual situação, quando a economia japonesa enfrenta terríveis problemas para sustentar os seus muitos idosos, inclusive com a possibilidade de aumento de tributos.

Um dos entrevistados é Keishiro Kurabayashi, 29, formado no departamento econômico da Universidade de Tóquio, trabalhou numa empresa de consultoria estrangeira e começou a sua própria empresa, que opera com uma rede social e jogos mobile. Megumi Kawashima, 27, é uma website designer, uma das que pertence a legião de fãs de comics e videogames, e afirma que esperar que o país cuide deles não permite que os mantenham vivos. “Precisamos ser sensíveis suficiente para saber das nossas necessidades e cuidar de nós mesmos”. Mas estes DIY youth (do it yourself) aparentam ser minorias, que acabam desaparecendo dentro de uma multidão de jovens passivos sobre o futuro.

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