12 de março de 2015
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias | Tags: artigo do secretário-geral da ONU Ban Ki-Moon, convivência com os desastres, participação do setor privado, reunião em Sendai, reuniões durante o ano sobre sustentabilidade | 2 Comentários »
Um artigo escrito pelo secretário-geral da ONU Ban Ki-Moon, distribuído pela Project Syndicate, merece a atenção de todos. Trata-se dos riscos dos desastres naturais e a sustentabilidade do desenvolvimento, agora com a participação do setor privado.
Ban Ki-Moon, secretário-geral da ONU
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8 de março de 2015
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Economia, Editoriais, Notícias, Política | Tags: a China entra oficialmente na campanha pela sua melhoria, eventos para promoção internacional, importância do futebol no mundo, participação do setor privado | 2 Comentários »
Quando o governo chinês entra oficialmente na promoção do seu futebol, todos podem ter certeza de que com eles se tornarão uma potência mundial neste esporte.
A cúpula do governo chinês tornou oficial a promoção do futebol no país a partir das escolas
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4 de setembro de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais e Notícias | Tags: a presença das estatais e menos importante do que imaginado, livro sobre a China, participação do setor privado
Nicholas Lardy, estudioso sobre a China, publicou um novo livro sobre a China, mostrando a importância do mercado naquele país, ele que é do importante organismo Instituto Peterson de Economia Internacional, de Washington, tendo sido entrevistado pelo The Wall Street Journal. Informa que as estatais chinesas não possuem a importância que todos lhes atribuem.
Courtesy of the Peterson Institute for International Economics
Segundo o autor as empresas estatais chinesas respondem por cerca de um terço e um quarto do PIB – Produto Interno Bruto daquele país. Na indústria, representam 20% da produção nacional. Com a ampliação do setor privado, em muitos setores, as empresas privadas vem ocupando o espaço que eram das estatais.
Ele entende que a expressão “capitalismo do Estado” não se encaixa muito bem naquele país, até porque a política industrial tem sido um fracasso completo. O retorno dos ativos das estatais continua despencando, e em 2013 teria sido somente de 3,7%.
Ele entende que a China é, realmente, uma economia de mercado. O papel do Estado diminuiu drasticamente nos últimos 20 a 30 anos. O emprego no Estado na China é menor que na França. Na crise financeira mundial, a participação do Estado nos Estados Unidos e em outros países foi maior que na China para evitar os danos econômicos.
Sobre a atuação do setor financeiro, um grande percentual dos fundos chineses empresta para o setor privado, orientado pelo mercado. Ainda que não seja um sistema totalmente comercial, o sistema chinês é mais do que é notado por muitos analistas. Se o setor privado responde por dois terços e três quartos do PIB chinês, e não teriam atingido esta situação não fora os empréstimos bancários.
Com as reformas em andamento, os financiamentos destinados ao setor privado tende a crescer ainda mais. O controle do Partido Comunista é político, e muitos executivos são designados para postos privados pelo governo, o que é uma falha naquele país. O que está se ampliando é o setor de serviços, onde o controle estatal é reduzido.
Tanto as telecomunicações, os negócios de leasing como as operações logísticas são privadas, sendo fechado para os estrangeiros. Eles impõem custos elevados para o setor industrial.
Existem reclamações do setor privado, pois o poder de bloquear as reformas ainda é elevado nas estatais. Estão ocorrendo pressões das empresas privadas para que elas continuem cada vez mais competitivas em termos internacionais.
Verificando o que ocorre na China, como mais recentemente na Índia, grandes países emergentes nota-se que também no Brasil, se não se reduzir a presença estatal, não continuaremos competitivos em termos internacionais.
7 de novembro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: dificuldades de gestão, mudanças constantes de condições, participação do setor privado, um consenso nacional
Apesar de haver um razoável consenso nacional sobre a necessidade de ampliação dos investimentos em infraestrutura para permitir o desenvolvimento brasileiro, continua-se enfrentando muitas dificuldades na sua implementação, principalmente com a participação do setor privado. Ora são as já constantes mudanças no projeto de um sistema de trem de alta velocidade ligando Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro, ora as dificuldades relacionadas aos projetos de transportes de todos os tipos, bem como os relacionados com a geração e distribuição de energia, ou os relacionados com as telecomunicações.
Comparativamente com outras economias, já se apontou neste site a falta de um plano global e setorial definindo claramente a prioridade dos diversos projetos. Bem como o preparo adequado de recursos humanos, tanto no setor público como privado, para a rápida implementação dos projetos indispensáveis, principalmente na preparação dos projetos de sua viabilidade como os executivos de engenharia. Se a participação do setor privado é desejável, há que se compreender que o que o move é o interesse por retornos adequados para os investimentos efetuados.
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