30 de agosto de 2019
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia e Política, Editoriais e Notícias | Tags: a agressividade chinesa, as cautelas brasileiras com os relacionamentos com o EUA, pragmatismo
Um longo artigo publicado por Patrícia Campos Mello na Folha de S.Paulo mostra o dilema brasileiro em intensificar os investimentos chineses no Brasil, com as cautelas com a intenção de aprofundamento dos relacionamentos com o atual governo dos Estados Unidos. O pragmatismo recomenda tirar o máximo proveito das oportunidades existentes, que já vinham sendo examinados há algum tempo, notadamente no Nordeste brasileiro.
Central de Operações da CBTU, em Recife, com tecnologia chinesa. Foto constante do artigo publicado no site da UOL, que vale a pena ser lido na íntegra
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23 de outubro de 2015
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais e Notícias, Política | Tags: apesar dos problemas políticos, interesses nas vantagens econômicas, pesquisas constatam pequenas melhoras, pragmatismo
Pesquisas de opinião efetuadas anualmente na China e no Japão indicam ligeiras melhoras nos sentimentos recíprocos.
Gráfico constante de um artigo publicado no China Daily como em alguns jornais japoneses
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16 de maio de 2015
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia e Política, Editoriais e Notícias | Tags: apesar das diferenças e divergências nas fronteiras, pragmatismo, relacionamentos econômicos de alto nível
As duas economias mais populosas do mundo, a China e a Índia continuam se esmerando para consolidar os seus relacionamentos econômicos com as visitas recíprocas que merecem o mais alto simbolismo. O presidente Xi Jinping visitou a Índia começando pela província onde Narendra Modi começou se destacar, e agora o primeiro-ministro recebe na China o tratamento primoroso começando na região onde a família de Xi Jinping se consagrou, recebendo um tratamento primoroso dos chineses em toda a sua visita.
O premiê indiano Narendra Modi recebido pelo premiê chinês Li Keqiang, segundo a foto que ilustra a matéria no Nikkei Asian Review
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13 de abril de 2015
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia e Política, Editoriais e Notícias | Tags: a ajuda de acadêmicos que não conseguiram ser executivos, as diferenças de dimensões determinam as de qualidade, faz-se o que é possível, pragmatismo
Muitas pessoas com limitadas experiências de execução costumam dar conselhos brilhantes que nem sempre são possíveis de serem aplicados nas duras realidades, ainda que decorrentes de estudos acadêmicos. As experiências em escala menor também nem sempre são aplicáveis em escala nacional.
Nem todos têm a consciência da complexidade brasileira com a dimensão continental, num processo extremamente dinâmico
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28 de outubro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política | Tags: Guilherme Estrella, posição ideológica, pragmatismo, reservas da Libra com a Petrobras
Guilherme Estrella é um conhecido geólogo que chegou a diretor de Exploração da Petrobras, sendo lhe creditado e à sua equipe a descoberta do pré-sal. Na entrevista concedida a Eleonora de Lucena, publicada na Folha de S.Paulo, expressa sua opinião que a reserva de Libra deveria ser exclusiva do Estado, contando com o monopólio da Petrobras, pois a sua magnitude seria estratégica para aumentar a importância do Brasil no mundo, como afirma que é feito também pelos outros países detentores deste tipo de reserva petrolífera e de gás natural. É, portanto, contrário ao que foi decidido no recente leilão que permitiu a participação de 20% da Shell anglo-holandesa, 20% da Total francesa e 10% cada das duas estatais chinesas, ficando a Petrobras com 40% da empresa que será criada para esta finalidade, que será a responsável pela sua exploração, além dos 41,65% da produção que ficaria com o governo brasileiro. O total acaba acima de 60% para o Brasil.
Em que pese a sua abalizada opinião, há que se considerar também outros fatos que exigem um pragmatismo que ele não leva em conta como técnico. A Petrobras encontra-se fragilizada do ponto de vista financeiro, não dispondo de todos os recursos indispensáveis para a sua exploração como monopolista, que não costuma proporcionar a eficiência desejada. Não se pode assegurar que o petróleo continuará a ter a importância atual como fonte de energia, pois a matriz energética mundial está se alterando, não somente com a economia de energia poluente, como outras fontes como a solar e a eólica que são pequenas, além do famigerado petróleo e gás do xisto que vem aumentando sua participação no curto prazo.
Guilherme Estrella
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10 de abril de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: aparente contradição, as tendências no Brasil, mudanças em muitos países do mundo, pragmatismo
Sempre existem os críticos contumazes que procuram marcar suas posições políticas oposicionistas ressaltando eventuais pontos falhos que ocorrem em qualquer economia, neste período de grandes incertezas em todo o mundo. Tudo indica que nenhum governo está fazendo exatamente o que quer, mas o que lhe é possível no momento, ainda que saiba que não pode contentar a todos. Na sua coluna semanal no Valor Econômico, o professor Antonio Delfim Netto procura mostrar que existem os que pretendem a elevação dos juros, diante da ameaça inflacionária, mesmo reconhecendo que isto não provoca a elevação da oferta atendendo a demanda existente. O que poderia se provocar é uma maior desaceleração da economia, com custo elevado para a redução geral da pressão inflacionária.
Isto poderia parecer contraditório com o que os jornalistas Claudia Safatle, Mauro Zanatta e Fernando Exman escreveram no mesmo jornal com base no depoimento de Luiz Gonzaga Belluzo, que participou de um almoço com a presidente Dilma Rousseff e o próprio Delfim Netto e Yoshiaki Nakano em Brasília. Registraram que ninguém teria se oposto a uma elevação dos juros pelo Banco Central nos próximos dias. Na realidade, parece que a posição pragmática da presidente é ouvir as mais variadas posições sobre as diversas medidas de política econômica que estariam sendo tomadas, incluindo a monetária. Mas tudo indica que se recomenda que também seja cogitada a elevação dos juros, mesmo que isto não seja necessariamente implementada pelo Banco Central.
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2 de janeiro de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais | Tags: alternativa, controle social, criatividade, emergentes e desenvolvidos, governo indutor, intercâmbio, pragmatismo, quebra de confiança
A recente crise econômica mundial está determinando uma nova postura governamental em todos os países. Mesmo nos Estados Unidos, que possuía uma tradicional política econômica liberal, obrigou-se o governo a proteger bancos e empresas particulares de grande porte, para não aprofundar a sua crise, cujos efeitos se espalharam pelo mundo.
Nos países que aumentaram a sua importância econômica, como os emergentes China, Índia, Rússia e o Brasil, o papel do governo indutor ganha importância estratégica para o desenvolvimento do seu mercado interno, pois o comércio internacional sofreu grande revés. E a melhoria do padrão de vida de suas populações acaba sendo importante para minimizar os efeitos da recessão mundial. O desenvolvimento dos países está ligado à sua história. Os que estão chegando agora precisam adotar parte do que os desenvolvidos fizeram, quando as regras do comércio internacional eram menos controladas.
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