Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Culinária Libanesa nos Estados Unidos e no Mundo

4 de maio de 2016
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais e Notícias, Gastronomia | Tags: , , ,

clip_image002Todos sabem que a culinária de origem árabe é bem diversificada, indo de Marrocos no noroeste da África ao Oriente Médio, com nuances locais diferenciadas, como na Turquia. Com a emigração de sírios e libaneses em decorrência dos conflitos armados, suas novas versões estão sendo novamente disseminadas em muitas partes do mundo.

Foto constante de um artigo publicado no The Wall Street Journal

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Disseminação de Problemas Militares Pelo Mundo

3 de setembro de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais e Notícias, Política | Tags: , ,

Lamentavelmente, confrontos até militares estão se multiplicando pelo mundo de forma assustadora. A Rússia que se encontra numa tendência decadente depois da dissolução da antiga URSS – União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, onde explorava os países vizinhos, torna aguda a crise na região da Ucrânia, tendo já absorvido a antiga Criméia, fomentando a dissidência das populações de origem russa que ocupam partes destes países vizinhos. Os países ocidentais que contavam no passado com o policiamento mundial dos Estados Unidos, não contam mais com mecanismos para a solução destas dificuldades, mesmo que tenha ainda alianças como a da NATO – Organização do Tratado do Atlântico Norte. Eram as forças militares norte-americanas que tinham o poder para exercerem pressões operacionais para a solução rápida destes conflitos.

A expansão da China vem se efetivando pelos mares que os cercam, incomodando vizinhos que contavam antes com forças norte-americanas para evitar estes confrontos. Os desgastes que os Estados Unidos sofrem vêm se repetindo, começando no Vietnã, estendendo-se pelo Iraque, pelo Afeganistão e por muitas partes do Oriente Médio, junto com seus aliados, não permitem mais cogitar-se de suas participações na solução destas dificuldades na Ásia. As dificuldades de Israel com a Palestina, os problemas com a Síria e com as facções terroristas em países do Oriente Médio não podem mais ser resolvidos com a participação do país que era o líder mundial. Nem as Nações Unidas, que com o Conselho de Segurança que foram criadas depois da Segunda Guerra Mundial para evitar estas dificuldades internacionais não encontram espaços para as suas soluções, que além das ações diplomáticas, necessitam de forças militares, mesmo que elas não sejam utilizadas.

clip_image002                                        Sede das Nações Unidas em Nova Iorque

Se haviam dificuldades com o policiamento mundial dos Estados Unidos, o mal sem ele parece pior. Desde 1945 quando foi criada a Organização das Nações Unidas com o seu Conselho de Segurança, as grandes potências vencedoras da Segunda Guerra Mundial contam com o poder de veto dos Estados Unidos, da Rússia, da China, da França e do Reino Unido. Não se consegue que haja uma reforma considerando a complexidade mundial que é diferente da época da sua criação.

Como as principais dificuldades mundiais atuais dividem estes países que possuem poder de veto, não se consegue que haja uma decisão que permita a sua atuação, mesmo que não se espere que ninguém deseje uma guerra aberta. O fato concreto é que os países como a Rússia e a China vão ampliando as situações de fato, para aumentarem o seu poder, inclusive de uma negociação.

Evidentemente, atrás dos problemas político-militares estão os grandes interesses econômicos, como os relacionados com a energia e o suprimento de matérias primas estratégicos. Envolvem também a proteção das rotas indispensáveis para a garantia do seu suprimento estável. Não se podem relevar também os problemas étnicos de populações que se deslocaram pelas diversas regiões, e que se acentuam com a globalização econômica.

Parece, também, que não se dispõem de líderes estadistas que sejam capazes de conduzir os diversos países para soluções que sejam convenientes para todos, de forma estável e no longo prazo. O atual quadro de incertezas acaba afetando a todos, notadamente os países emergentes e menos desenvolvidos, que necessitam fomentar suas produções para conquistar estágios superiores de padrão de vida para suas populações.