3 de outubro de 2019
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia e Política, Editoriais e Notícias | Tags: avanços tecnológicos, Comemorações dos 70 anos da República Chinesa, descentralização do poder com seu modelo próprio, os problemas com Hong Kong e Taiwan, redução da pobreza absoluta
Os jornais importantes no mundo estão noticiando com destaque as comemorações dos 70 anos da República Popular da China, tendo no seu comando o presidente Xi Jinping, que mantém um controle rígido do poder naquele país. As demais facções não possuem um poder expressivo, o que permite uma política firme por décadas, adaptando-se ao que vai ocorrendo atualmente no mundo, com a desaceleração do crescimento e as tendências de um nacionalismo populista, provocando a redução do comércio internacional.
Cenas do desfile militar em Beijing pelos 70 anos da república chinesa
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26 de dezembro de 2015
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia e Política, Editoriais e Notícias | Tags: artigo de Steven Radelet no Foreign Affairs, avanços democráticos, redução da pobreza absoluta
Parece haver um exagero em muitas análises pessimistas dos problemas de curto prazo e Steven Radelet, da Universidade de Georgetown e membro da Brookings Institute, publicou um livro neste ano sobre o desenvolvimento que está ocorrendo no mundo, que resumiu num artigo publicado pelo Foreign Affairs.
Capa do livro de Steven Radelet, The Great Surge: The Ascent of the Developing World (A Grande Onda: A Ascensão do Mundo em Desenvolvimento, tradução livre).
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31 de maio de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: desenvolvimento e livre comércio, o mundo emergente, proteção social, redução da pobreza absoluta
A cegueira ideológica parece tão grave como a religiosa. Todos sabem que o The Economist, uma das mais importantes e democráticas revistas do mundo sempre foi a favor do mercado e do livre comércio. No seu artigo de capa desta semana, refere-se ao importante MDGS – Metas de Desenvolvimento do Milênio das Nações Unidas, falando da significativa redução da pobreza absoluta de mais de um bilhão de habitantes do planeta, referindo-se àqueles que vivem com menos de US$ 1,25 por dia. Mas atribui a sua causa ao desenvolvimento e ao livre comércio, na sua grande maioria, minimizando os efeitos da vontade política que incluiu milhões de famílias do mundo emergente e em desenvolvimento.
Começa com o discurso de Truman, em 1949, que apontava o desafio da redução da pobreza absoluta, informando que, em 1990, 43% da população mundial encontrava-se nesta situação, o que foi reduzido em 2010 a 21% elevando o padrão de um bilhão de habitantes no mundo. Cita de passagem esforços como a Bolsa Família do Brasil, os esforços chineses bem como de outros países emergentes, dando importância menor para estes esforços, afirmando que o desenvolvimento e o livre comércio é que provocaram a grande maioria destes avanços. Mas que ainda existem mais de um bilhão de habitantes que devem ser melhorados nas próximas décadas.
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