Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Eixo Tecnológico-Empresarial Coreano

13 de janeiro de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Tecnologia | Tags: , , , ,

O primeiro-ministro coreano está submetendo ao Parlamento daquele país a criação de um complexo eixo de pesquisas e desenvolvimento, envolvendo o setor privado, na região de Seijang-Daeduk-Osong-Ochang. Parece que absorvem as experiências norte-americanas em torno de Stanford, dos japoneses com Tsukuba e o que se efetua em Cingapura.

É evidente que procuram aproveitar as vantagens da aglomeração, com os olhos voltados para o desenvolvimento tecnológico, mas estão envolvendo empresas de variados ramos de atividade, desde eletrônicos, como a Samsung, até de alimentos, como a Lotte. Ainda que estes grupos estejam envolvidos em muitas atividades. Por ser um país de dimensão relativamente pequena, volta-se mais ao que se efetua na minúscula Cingapura.

Na América do Sul existem muitas experiências de zonas francas, que ainda são centros montadores, sem que pesquisas de ponta sejam efetuadas. Mesmo que a legislação de armazéns alfandegados tenha avançado, continuam as resistências para a sua efetiva implementação. Os eixos que associam a pesquisa e o treinamento de mão de obra especializada com atividades industriais vêm ocorrendo sem estímulos governamentais especiais, como exemplo na região de Campinas, no Estado de São Paulo, e algumas áreas de Santa Catarina e Nordeste brasileiro.

Todos sabem que existem dois fatores econômicos fundamentais, escala e aglomeração. Quando estão associados às pesquisas e ao desenvolvimento tecnológico, parecem medidas importantes para o mundo emergente que chegou mais tarde no comércio internacional e precisa diminuir as diferenças com as economias desenvolvidas.

A América do Sul dispõe de uma grande extensão territorial e a biodiversidade universal, mas há que se pensar na escala de suas plantas e as vantagens de aglomeração, sem as quais ficará mais difícil ficar competitiva no mercado internacional, que cada vez mais se sofistica.



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