Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Notícias rápidas da Ásia

4 de janeiro de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Notícias | Tags: , , , ,

Na maioria dos meios de comunicação do mundo noticiou-se o desastre ocorrido na Ilha Grande, Angra dos Reis. Os corpos localizados chegam a mais de 40. A Pousada Sankay é de propriedade dos pais da Yumi Faraci Iamanishi, 18, estudante de arquitetura, que faleceu na tragédia, junto com colegas de Belo Horizonte. Nesta Ilha Grande é onde ficou o presídio que, logo após a Segunda Guerra, ficaram presos os terroristas. Mais tarde famílias de japoneses se dedicavam à pesca da sardinha, chegando a ter uma indústria para a produção de “dashi” (sardinha seca, para produzir molhos básicos de “misso-giru” – uma sopa de soja fermentada). Alguns deles se tornaram donos de pousadas, com preocupações ecológicas.

No Japão mereceram destaque a ajuda do governo com Yen 200 bilhões para evitar a falência da JAL que ainda necessita se associar com uma empresa norte-americana, a Delta ou a American Airlines. Os problemas das companhias aéreas são cíclicos e Luís Paulo Rosenberg já elaborou a sua tese de PhD nos anos setenta sobre o assunto. É um setor que exige grandes investimentos de longa maturação, e mesmo com a tendência crescente da demanda, sempre acabam ocorrendo aquisições concentradas de aeronaves, que ficam ociosas nos períodos recessivos. Há uma guerra de preços, enquanto os custos destas empresas tendem somente a crescer.

Na Coréia do Sul espera-se que 2010 seja o ano dos celulares ligados à Internet, com dois grandes produtores mundiais com preços competitivos que são a Samsung e a LG. No ano passado as telas planas das TVs foram as vedetes. Os produtos eletrônicos ligados à comunicação tendem a ter um avanço contínuo, enquanto na América do Sul a produção de “chips” continua inexistindo.

Na China, o governo está alertando sobre a onda de frio que assola aquele continente. As irregularidades climáticas parecem estar aumentando, enquanto o mundo não consegue avanços como em Copenhagen. Mesmo com todos os desastres os seres humanos ainda atribuem aos outros o aquecimento global e demais danos ecológicos.



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