Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Admirável Capacidade do Valor Econômico

19 de março de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Notícias | Tags: , , ,

O que o Valor Econômico (partes iguais de ações da Folha e do Globo, mas editorialmente independente) vem conseguindo como jornal especializado em economia, finança e negócio é impressionante, e muito se deve a eficiente equipe liderada pela brilhante diretora Vera Brandimarte.

Os que observam o jornal com cuidado notam que as matérias evoluem para assuntos relevantes do dinâmico mundo econômico, com um esmerado cuidado e profundidade, utilizando fontes de variadas orientações, sendo desejável incluir também visões asiáticas. A sua persistência, mesmo nos períodos de adversidade, começa a proporcionar-lhe resultados que precisam ser valorizados.

Os espaços que estão sendo dedicados a assuntos relacionados com os avanços tecnológicos, como tudo relacionado à informática, bem como regiões que ingressaram recentemente no mundo globalizado, como a Ásia, mostram uma visão de prazo mais longo.

É evidente que o dia a dia do mundo financeiro merece o devido espaço, mas o jornal acabou conquistando credibilidade e um público especializado, fazendo com que volumosos relatórios e balanços de grandes empresas, exigidos legalmente, sejam publicados neste importante veículo.

O seu suplemento Eu & deste fim de semana, com uma cuidadosa matéria do veterano jornalista Matias M. Molina, “Otimismo apesar da queda”, é imperdível, e merece uma análise cuidadosa. É raro ver uma longa e cuidadosa reportagem abordando um tema complexo envolvendo outros jornais, alguns concorrentes.

A concorrência com os veículos que utilizam a internet, mais rápida, é abordada, bem como os direitos autorais que nem sempre são respeitados, até por falta de uma regulamentação adequada.

Observando a experiência internacional, nota-se o aumento dos serviços que fornecem as matérias dos jornais mediante pagamentos legítimos. Se o Valor Econômico em papel só pode circular em algumas cidades, há muitos interessados no Brasil e em todo o mundo que podem ter a sua assinatura e receber também eletronicamente as informações mais urgentes.

Pela matéria divulgada, os números de assinaturas eletrônicas ainda são baixos, mas muitos anunciantes e agências de publicidade já estão preferindo utilizar as suas verbas, institucionais ou não, nos variados meios eletrônicos que estão sendo implantados. Deve-se reconhecer que tais serviços são ainda deficientes e custosos no Brasil, mas a banda larga eficiente, que em muitos lugares ficam isentos de tributos por se tratarem de inovações tecnológicas, tendem a ganhar maior espaço.

Sabemos que o Valor Econômico está atento a estas tendências, pois a multimídia parece inevitável no mundo globalizado.



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