Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

“Snacks” do Japão no Brasil ?

19 de abril de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Empresas | Tags: , ,

A Folha de S.Paulo, no seu suplemento The New York Times de hoje, apresenta um artigo de Miki Tanikawa, “’Snacks’ do Japão tentam ganhar o mundo”, mostrando que as empresas japonesas de alimentos ainda são pequenas quando comparadas com a Kraf, Nestlé, Procter & Gamble e outras. Mas começam a dar os primeiros passos para o exterior, iniciando pela Ásia, pois o mercado japonês tem pouca potencialidade.

No Brasil, empresas como a Yakult e Ajinomoto já estão no mercado há décadas, ocupam seus nichos, mas não se mostram agressivas na conquista de novos espaços, apesar de contarem com boas imagens.

Para os que consomem alguns destes produtos japoneses, fica-se a impressão que existe um potencial grande, na medida em que estes produtos não apresentem a imagem do “fast food” carregadas de gorduras saturadas, açúcares excessivos, ou o sal em exagero.

Salgadinhos baseados em massas de arroz ou de produtos como a soja, “diet” com produtos naturais como o aspartame, podem ir além dos nichos que estão ocupando. Podem passar a ser consumidos por toda a população que possuem a imagem que eles contribuem para a manutenção da saúde, tanto das crianças como de adultos. Seriam menos pelas figuras de coalas ou pandas, pouco conhecidos nesta região do mundo.

Os alimentos, principalmente japoneses, conquistaram a imagem que é saudável junto a todo o mercado. Este parece ser o foco que deve ser explorado no varejo. E já existe um pequeno mercado que pode funcionar como “antena”, como no bairro da Liberdade.

Com um mínimo de marketing inteligente parece possível competir com produtos exageradamente amanteigados, doces, salgados e fritos, agradando os paladares de todos os brasileiros.

Com um mínimo de pesquisas, estas empresas japonesas poderiam notar que as crianças brasileiras estão induzindo seus pais a frequentarem restaurantes que servem “sushis e sashimis”, conhecendo os peixes pelos nomes.

Quando necessitarem de “fast food”, em frente dos televisores ou dos jogos eletrônicos, poderiam consumir produtos mais saudáveis.



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