Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Mulheres na Associação dos Países do Sudeste Asiático

20 de setembro de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Notícias | Tags: , ,

Muitos continuam pensando que as mulheres desempenham um papel secundário na Ásia, quando já conquistaram posições avançadas tanto na política, economia como nas empresas. Ainda assim, continuam lutando como na recente reunião da APEC – Associação dos Países do Sudeste Asiático – Women Leaders Networking, realizada em Tokyo, como noticiado no Japan Times.

Países como a Índia, as Filipinas e a Nova Zelândia tiveram primeiras-ministras, e continuam contando com muitas representantes femininas nos seus legislativos. Ainda assim, acham que continua havendo uma parede para a igualdade com os homens, tanto na política como na economia.

Corazón Aquino U1502709

A vice-presidente executiva da Shiseido, Kimie Iwata, pronunciou-se a favor de mais mulheres nos altos postos das empresas, pois muitos produtos visam atender a clientela feminina.

Hon Parsy Wong, ministra de Negócios das Mulheres da Nova Zelândia citou um estudo com 17.000 empresas, mostrando que no caso de no mínimo uma mulher nos seus altos escalões de comando o número de falência era de 20% menor.

Fumiko Hayashi foi a principal executiva de uma companhia de vendas da Nissan, e CEO da Daiei, uma importante cadeia de supermercados, e atualmente é prefeita de Yokohama, cidade que é o principal porto japonês. Ela informou que notou a importância das mulheres que tiveram filhos e continuaram a trabalhar nos seus empregos, e considera que a máxima prioridade de sua Prefeitura é criar condições para cuidar das crianças das mulheres que continuam a trabalhar.

Na América do Sul, também, muitas mulheres ocuparam ou ocupam a posição máxima no comando político dos seus países, e estão conquistando galgar nas suas carreiras nas empresas. Ainda assim, precisam continuar a lutar para conseguir igualdade com os homens na sociedade.

O número de estudantes universitários do sexo feminino no Brasil quase chega a igualar-se com os do sexo masculino, mas ainda como no Japão poucas são as que ocupam posições de comando. Este quadro tende a evoluir rapidamente, pois como minoritárias lutam bravamente para conquistar os espaços a que têm direito.

Um importante líder empresarial japonês expressou que “somente aquelas que sofreram as dores do parto são capazes de adotar medidas drásticas necessárias”, revelando a sua admiração à Margaret Thacher, primeira-ministra do Reino Unido.



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