Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Eleições Brasileiras na Imprensa Mundial

3 de outubro de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Notícias | Tags: , , ,

Muitos motivos fazem com que as eleições brasileiras sejam noticiadas nos principais jornais dos mais variados países. É pouco comum uma eleição envolvendo 135 milhões de eleitores, uma das mais democráticas do mundo. Países com populações superiores à brasileira nem sempre contam com eleições gerais como as do Brasil, principalmente para elegerem simultaneamente o presidente, os governadores, os senadores, os deputados federais e estaduais.

O sistema eletrônico utilizado vem se revelando eficiente, seguro e rápido. Não se ouve falar em fraudes eleitorais, e as apurações costumam ser rápidas, num país continental como o Brasil, com regiões longínquas como a Amazônia, de difícil acesso. Basta lembrar que os Estados Unidos não conseguem os mesmos resultados que os brasileiros. Uma democracia como a brasileira merece ser copiada por outros países, até porque as eleições por aqui viraram rotinas. É verdade que nas atuais eleições parte ficará dependendo de decisões judiciais, mas que pouco afeta o conjunto relevante.

Urna eletrônica digital

O processo de melhoria de distribuição de renda, fazendo com que camadas populares decidam os destinos políticos do país, é coisa raríssima no mundo. Organismos internacionais como a ONU e analistas políticos de todo o mundo entendem que um país que eliminou a fome merece atenção, podendo ser motivo de orgulho de todos os brasileiros.

O Brasil certamente exportará o sistema eletrônico adotado que, além da facilidade e velocidade, contém adequadas defesas contra potenciais fraudes, que costumam ser frequentes em países pouco desenvolvidos. Em alguns países poderosos, políticos são contra os aperfeiçoamentos como estes.

Com todas as dificuldades das campanhas eleitorais, há um reconhecimento até dos principais concorrentes, que ela se desenvolveu dentro de padrões razoáveis. E ainda que lento, o Judiciário tenta resolver os problemas até contra a pressão popular, para fazer a verdadeira justiça.

A existência do mecanismo do segundo turno, apesar de trabalhoso, permite que os governos constituam uma sólida base parlamentar, que dê um respaldo mais claro às ações dos executivos.

Ainda que os eleitores sejam obrigados a utilizar a “cola” para lembrar os diversos números a serem digitados para tantos cargos, o sistema de conferência, correção e confirmação é coisa rara no mundo, não implicando em filas intermináveis como costuma ocorrer em muitos países.

Esta festa máxima da democracia mostra que o país amadureceu, não só do ponto de vista econômico, como social e político. Que existem aspectos a serem ainda aperfeiçoados, não há dúvidas, mas só vão ficar mais claros na medida em que sejam comparados internacionalmente.



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