Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

The Economist Escreve Sobre a Dilma Rousseff

4 de janeiro de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Política | Tags: , ,

409px-Dilma_Rousseff_possession Na composição do ministério de Dilma Rousseff, The Economist vê que ela conseguiu um trabalho razoável, atendendo as demandas do seu partido e da coligação que a apoia. Atendeu as necessidades de equilíbrio regional, ideológico com cerca de um terço de mulheres como ela queria. Fazendo Antonio Palocci como o chefe de sua equipe, mostrou a sua autoconfiança. Muitos não acreditavam que ela colocaria uma figura importante numa posição chave. Colocando Alexandre Tombini no Banco Central, mostrou aos investidores que manterá uma economia ortodoxa. Dá continuidade a Lula da Silva, mas com sua marca pessoal.

Ela gerenciará no sentido da eliminação da pobreza extrema, melhorando a qualidade de vida, da saúde e da educação, mantendo a estabilidade econômica e a inflação baixa.

The Economist acredita que a taxa de crescimento nos próximos anos declinará ligeiramente, até porque há uma pressão inflacionária. Mas mantendo Guido Mantega na Fazenda e a política do Banco Central, deverá conseguir resultados equilibrados. Ela deve praticar uma política fiscal equilibrada, tentando reduzir a taxa de juros no prazo médio.

Com a manutenção do suporte do BNDES, deve estimular a melhoria da infraestrutura, inclusive com vistas à Copa do Mundo e às Olimpíadas.

A dificuldade da Dilma Rousseff será a administração da base parlamentar, que já aumentou os seus vencimentos substancialmente, ainda que mantendo uma austeridade no que se refere ao salário mínimo.

Esta matéria do The Economist foi elaborada antes da posse de Dilma Rousseff, dos seus pronunciamentos durante a sua posse, bem como os contatos posteriores com as autoridades visitantes, mas reflete uma avaliação bastante equilibrada e adequada.

Certamente, com os acontecimentos posteriores, a simpatia do The Economist bem como suas perspectivas devem ter melhorado, ainda dentro dos 100 dias que são concedidos como um período de carência para o novo governo.



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