Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Mercado Internacional de Produtos de Luxo

27 de junho de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias | Tags: , ,

O jornal francês Le Figaro publicou que a China tornou-se a grande vedete do mercado internacional de produtos de luxo, fazendo com que a Prada italiana, conhecida mundialmente pelos seus produtos que atendem a esta faixa, tenha um crescimento vertiginoso de suas venda, ao mesmo tempo em que inicia a sua produção naquele país. Para tanto, lançou suas ações no mercado financeiro de Hong Kong, para captar os recursos necessários.

Não é somente esta marca de luxo que está aumentando suas vendas ao mercado chinês. Outras grifes internacionais já estão presentes na China, assim como efetuam grandes vendas para os turistas chineses que invadem o mundo, sendo grande o número deles que circulam na França, substituindo parte substancial dos japoneses que eram importantes consumidores. Diversas publicações internacionais informam que a China supera o mercado japonês, como observa uma associação mundial que reúne os fabricantes destes produtos.

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Neste verão do Hemisfério Norte nota-se o aumento substancial da frequência de turistas chineses de diversas faixas, inclusive de luxo, tanto em Paris como em outras cidades que sempre atraíram turistas internacionais. Ainda que se encontrem outros europeus, norte-americanos e japoneses, constata-se a crise internacional provocou modificações, com o incremento visível dos chineses.

A grande dificuldade é constatar se estes produtos de luxo são autênticos ou falsificados, pois existem estabelecimentos que estão trabalhando com produtos aparentemente de qualidade, com preços que são atrativos para todos os seus consumidores, não se notando as diferenças.

É preciso considerar que algumas marcas de prestígio, como os autos com a marca Volvo, passaram para o controle dos chineses, o mesmo acontecendo com outros produtos. Tudo indica que as empresas que estão enfrentando dificuldades com a crise internacional acabam sendo presas fáceis dos investidores chineses.

O preconceito que existia no passado com relação a alguns países emergentes e seus produtos está se tornando obsoleto. Hoje não existe mais a possibilidade destas diferenças, e os novos milionários e a alta classe média chinesas, como de outros asiáticos, passam a ocupar o espaço que era exclusiva do mundo chamado desenvolvido, feliz ou infelizmente.



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