Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Modificações Importantes Nos Comandos Financeiros

27 de junho de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais | Tags: , ,

Se de um lado o noticiário financeiro internacional reflete as preocupações com a situação de países europeus como a Grécia, de outro lado, constata-se as consolidações das mudanças de comando de organizações financeiras importantes como FMI e como o Banco Central Europeu. As manifestações efetuadas pelas diversas autoridades de países membros do FMI mostram que a ministra de Finanças da França, Christine Lagarde, consolida-se como a futura comandante da organização, sem contar com rivais importantes, depois dos lamentáveis acontecimentos pessoais que envolveram Dominique Strauss-Kahn. No Banco Central Europeu, o economista italiano Mario Draghi assegurou o seu comando, com a brilhante carreira que fez, inclusive como presidente do Banco da Itália. A chanceler Angela Merkel deu uma importante entrevista sobre ele publicado no Le Figaro.

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Ministra das Finanças da França, Christine Lagarde, e o economista italiano Mario Draghi

Ambos são experientes profissionais, com boas experiências no comando da área financeira, não somente governamental como em atividades privadas. Todos os suportes que vêm recebendo mostram que contam com condições para uma administração eficiente, num momento difícil para o sistema financeiro mundial.

Os problemas enfrentados pela Grécia e outros países europeus, como Irlanda e Portugal, podem contaminar a Espanha, a Itália e outras economias de maior expressão, mostrando as dificuldades da comunidade europeia em conviver com uma só moeda, como o euro. A Inglaterra preferiu manter a sua moeda e outros países ameaçam abandonar o euro, pois sem uma política monetária própria, as dificuldades entre os diversos países são acentuadas.

Os montantes das ajudas necessárias são monstruosos e a rigidez dos sistemas fiscais, bem como as resistências dos milhões de desempregados, fazem com que as reduções das dívidas públicas sejam complexas. Os organismos internacionais precisarão coordenar uma solução adequada, que sempre será muito complexa.

Os bancos privados estão com elevados riscos nos diversos países, e correm a possibilidade de apresentarem desequilíbrios que podem comprometer o resto do mundo. Portanto, o assunto interessa a todos, e as esperanças nas competências destes profissionais são vitais.



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