Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Confecções Japonesas Ajustadas às Necessidades Individuais

22 de agosto de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias, webtown | Tags: , ,

São frequentes as notícias veiculadas na imprensa japonesa, como no caso do prestigioso jornal econômico Nikkei, que a indústria de confecções efetua estudos técnicos visando o fornecimento de roupas adequadas às necessidades dos consumidores. Já noticiamos neste site que neste verão japonês, que tem sido rigoroso, além da adoção da linha chamada de super cool biz, algumas empresas ofereceram roupas confeccionadas com tecidos especiais, que, contendo uma resina, podem facilitar a redução sensível da temperatura quando, por economia de energia, o ar-condicionado está regulado para graus elevados.

Hoje, o mesmo jornal Nikkei informa que a empresa Goldwin está vendendo algumas roupas de baixo que reduzem as calorias pelo simples ato de usá-las, no chamado “MXP Calorie Shaper Pants” por menos de US$ 40. A tecnologia utilizada é uma evolução das roupas de exercício feminino da linha Danskin, e informa-se que uma pessoa de 65 quilos se movimentar durante uma hora e meia no dia utilizando este novo produto, ela perde 210 calorias a mais durante uma semana, que não é muito.

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Takeshi Yamamoto, do departamento de marketing da Goldwin

A explicação sobre esta qualidade é que as roupas de exercício são feitas com tecidos não elásticos que dificultam o movimento dos músculos, exigindo mais esforços. No caso das novas roupas, não existe dificuldades adicionais para os músculos, mas com a impressão de uma resina nos tecidos. Não há um desconforto mesmo com o seu uso por muitas horas.

Existem algumas marcas que utilizam o mesmo princípio. A concorrência que existe em outras áreas, como o dos tênis e roupas esportivas, deve ocorrer também com as roupas íntimas com novas tecnologias.

Estes produtos estão ficando populares entre os consumidores da faixa dos trinta a quarenta anos, e acabam provocando mais suores que geram odores, inclusive para os mais idosos. Isto está exigindo o uso de estratégias diferentes para as consumidoras.

Tudo isto está mostrando que, além das roupas mais leves, os próprios tecidos empregados pelas indústrias de confecções estão sofrendo avanços tecnológicos, como os que já ocorreram nas fibras artificiais que passaram a se aproximar das fibras naturais.



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