Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Incompreensível Falha no Conhecimento Político

16 de janeiro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: , ,

No aumento do intercâmbio entre países, todos admitem que os relacionamentos com políticos e dirigentes públicos são importantes e podem estabelecer canais importantes. No entanto, um artigo publicado no jornal econômico japonês Nikkei constata que poucos dos novos líderes políticos chineses, conhecidos como “pró-Japão” são conhecidos e cultivados. Noticiam que Liu Yandong, atual country’s state councilor, pode se tornar a primeira mulher como membro do Politiburo Standing Committee, o órgão máximo de decisão do Partido Comunista Chinês. Ela vem ajudando a resolver alguns problemas bilaterais cruciais, como a crise decorrente de barcos pesqueiros.

Ela informou a Koichi Kato, presidente da Associação de Amizade entre o Japão e China e parlamentar do LDP, que ordenou um estudo governamental sobre o sucesso obtido pelo futebol feminino japonês, que ficou conhecido como Nadeshiko. Assim, haveria muitas coisas que os chineses teriam que aprender dos japoneses. Ela é considerada muito chegada ao presidente Hu Jintao.

Liu Yandong

Liu Yandong,

Os funcionários públicos japoneses esperam que Wang Yi, diretor dos assuntos ligados à Taiwan do State Council, também deva ser promovido. Ele serviu como embaixador em Tóquio e fala fluentemente japonês. Daí, Binggou seria outro diplomata, mas todos ficaram prejudicados depois que o Japão deixou de crescer economicamente, havendo lideres que lamentam a falta de relações pessoais de amizade.

Este tipo de carência observa-se também nas relações bilaterais entre países como o Brasil e a China, mas são mais graves com os japoneses. Poucos se interessam em cultivar longos relacionamentos com personalidades de altas possibilidades de ocuparem cargos estratégicos para o intercâmbio bilateral.

Quem são os atuais políticos brasileiros de destaque se pode ser considerados “pró-Japão”? Não basta que tenham proximidades étnicas ou facilidades de comunicação com o domínio dos idiomas. De forma semelhante, quem são os líderes atuais que estão em posições estratégicas como o deputado Osamu Fujimura, hoje chefe da Casa Civil e porta-voz do atual governo japonês, que já visitou o Brasil mais de 30 vezes?

O mesmo acontece nas relações bilaterais do Brasil com a China, apesar do intenso intercâmbio comercial. Do ponto de vista político, ainda existem lacunas a serem preenchidas, e os chineses costumam considerar os longos relacionamentos cultivados no passado, principalmente quando ainda não eram considerados tão poderosos.

Parece serem assuntos que devam ser tratados com prioridade, não aguardando resultados imediatos, mas plantando para o futuro que todos estes países terão nas próximas décadas.



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