Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Reuters Analisa a Política Econômica na China

2 de fevereiro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: , , ,

Dada a importância que a economia chinesa adquiriu no mundo globalizado, muitos analistas procuram se informar sobre as tentativas do chamado soft landing da China, que procura desacelerar ligeiramente o seu crescimento econômico, ao mesmo tempo em que se mantém preocupado com a sua inflação. Artigo divulgado na Reuters por Kevin Yao e Shen Yan se baseia nas informações fornecidas por Zhu Baoliang, economista-chefe do Centro de Informações do Estado.

Enfrentando as duras turbulências mundiais, a China procura reduzir os requisitos de reservas dos bancos para apoiar o crescimento, como muitos países também o fazem. Os temores de uma aterragem desastrosa parecem estar reduzindo, e as informações deste think tank chinês continuam as mesmas do passado recente. O Banco Central chinês parece pretender continuar a reduzir as reservas bancárias requeridas, para estimular os empréstimos às suas empresas, mesmo que existam preocupações com a sua inflação.

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Zhu Bao Liang

A recuperação da economia, tanto na China como em outras partes do mundo, estão ocorrendo de forma um pouco mais vigorosa que os anteriormente previstos pelos analistas. Segundo o entrevistado, o crescimento pode desacelerar para 8,5% no primeiro trimestre e 8% no segundo, enquanto a Reuters estima em 8,2% no começo do ano para uma média de 8,4% no resto do ano, sendo diferenças desprezíveis.

O governo chinês estima que um crescimento de 7 a 8% ao ano é indispensável para manter a economia da China, dentro do seu programa de ampliar mais o mercado interno, diante das dificuldades externas.

A preocupação que está ocorrendo naquela economia é com a bolha que teria ocorrido no setor imobiliário, cujos preços estão caindo com a inadimplência de muitos que compraram imóveis financiados.

Portanto, os problemas chineses parecem como os que estão sendo enfrentados por países como o Brasil, sendo que os dados chineses continuam em patamares mais elevados, ainda que a desaceleração esteja ocorrendo. Isto é importante, pois o resto do mundo depende fortemente das exportações para aquele país, inclusive o Brasil.



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