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Intercâmbio do INPA com Institutos Japoneses de Pesquisa

5 de setembro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: , ,

adalberto valTodos sabem que o INPA – Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia é das mais importantes instituições brasileiras que pesquisam a rica biodiversidade, com as atenções concentradas na região amazônica. Para que algumas pesquisas efetuadas pelas instituições estrangeiras tenham a adequada cobertura legal, bem como permitir o seu adequado controle, acordos existentes necessitam ser prorrogados, e se possível ampliados.

O INPA informa que o seu diretor Adalberto Val esteve no Japão para firmar as parcerias com o Instituto de Micologia de Tottori e com o Centro de Pesquisas de Vidas Selvagens da Universidade de Kyoto. O primeiro proporcionará suporte legal à área de biologia, fisiologia e cultivo de fungos, e o segundo a projetos de biodiversidade e conservação da Amazônia, aspectos em que pesquisadores brasileiros estão publicando artigos sobre as suas pesquisas nas mais importantes revistas científicas internacionais.

Muitos pesquisadores do INPA, alguns descendentes de imigrantes japoneses, vêm se dedicando a estas pesquisas, com o adequado apoio das instituições japonesas. A ampla biodiversidade da região pode encontrar diversas formas de seu aproveitamento racional, na medida em que são profundamente pesquisados, e muitos destes trabalhos estão sendo feitos em colaboração com instituições estrangeiras.

Estes acordos permitem a continuidade das pesquisas que são cada vez mais necessárias, permitindo um conhecimento organizado sobre as suas potencialidades. Como muitos destes recursos estão sendo desviados ilegalmente para algumas pesquisas no exterior, a multiplicação destes acordos acabam dando uma cobertura legal, além de controle dos resultados obtidos, de forma que sejam aproveitados pelo Brasil.

Como os assuntos a serem pesquisados são amplos, todas as colaborações que possam contar com o suporte estrangeiro acabam sendo bem-vindas, ampliando a capacidade brasileira nesta área vital para o futuro e sustentabilidade adequada dos recursos brasileiros.



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