Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Tecnologia Para Combate ao Crime Organizado

20 de novembro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias, webtown | Tags: , ,

Um artigo alvissareiro foi escrito por Vanildo Mendes e publicado no O Estado de S.Paulo informando sobre a efetiva colaboração do governo federal com os estados, visando o uso de uma tecnologia desenvolvida em Israel para bloquear as comunicações dos celulares provenientes dos presídios. A tecnologia já teria sido utilizada no presídio federal de Catanduvas, pela primeira vez em 2006, pelo Departamento Penitenciário Nacional e mais recentemente em Salvador, comprovando a sua eficiência.

Apesar de algumas autoridades entenderem que o bloqueio prejudica uma área mais ampla, o que vem se comprovando é que se identifica com precisão o número dos aparelhos e o chip, tecnologia que vem sendo utilizado há algum tempo para uso militar no exterior. Já foi noticiado internacionalmente que um foguete foi lançado tendo como alvo um celular específico. Se a tecnologia tem essa precisão, tudo indica que pode ser utilizado para bloqueios específicos, como o desejado pelas autoridades policiais.

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Governador Geraldo Alckmin com o ministro da Justiça José Eduardo Cardoso selaram acordo entre Governo Federal e o Governo do Estado de São Paulo. Foto: Futura Press

Já existem muitas experiências mostrando que as colaborações dos estados com a União acabam se mostrando eficientes em diversas frentes relacionadas com o combate ao crime. Os volumes das dificuldades são tamanhos que muitas são as possibilidades, inclusive os deslocamentos dos chefes de grupos criminosos para presídios federais de elevada segurança, localizados longe dos locais onde os crimes são praticados.

Todas as tecnologias disponíveis, no Brasil e no exterior, devem ser utilizadas, pois não se trata de uma criminalidade ocasional, mas um processo que se prolonga por longo tempo, utilizando vários meios que são de diferentes alçadas.

Desde as fronteiras internacionais, aeroportos e portos, pois muitos dos armamentos bem como materiais utilizados pelos criminosos são provenientes de outras regiões ou países. Parece evidente que uma intensa colaboração sobre as inteligências disponíveis na União e nos estados pode gerar sinergias eficientes. Não há lugar para vaidades de autoridades, pois as vitimas acabam sendo toda a população brasileira.

Os casos citados no artigo de O Estado de S.Paulo mostram que não se trata somente de tecnologia, mas que uma cooperação mais ampla pode proporcionar resultados que estão sendo esperados ansiosamente por toda a população. Considerando o tamanho da população brasileira, pode se afirmar que os criminosos são uma pequena minoria, e que os estados, com a colaboração do governo federal, podem coibir suas ações de forma drástica.



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