Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Aumento de Estudantes Chineses nos Estados Unidos

11 de novembro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias | Tags: , ,

Um artigo escrito por Chen Weihua foi publicado no China Daily, na sua edição voltada para os Estados Unidos, com base nos dados fornecidos pelo relatório 2013 Open Doors Report on International Educational Exchange, publicado pelo IIE – Institute of International Education. Segundo as estatísticas deste relatório, os estudantes chineses aumentaram 21,4% nos Estados Unidos durante o ano acadêmico 2012/2013, enquanto os indianos e os coreanos do sul, que eram os segundo e terceiro, declinaram. Os chineses chegaram a 233.597, representando 28,7% de todos os estrangeiros que estudam nos Estados Unidos nos mais variados níveis. Esta verdadeira invasão não ocorre somente com os estudantes, como também com executivos, turistas e imigrantes, mostrando que os chineses continuam altamente interessados nos Estados Unidos, apesar dos potenciais problemas políticos.

O salto mais expressivo ocorreu entre os estudantes universitários chamados undergraduate, que representam agora 39,8% do total, enquanto os 43,9% são graduates, ou seja, estão efetuando cursos de mestrado ou doutorado. O restante são estudantes chamados Optional Practical Training, que costumam ser de um ano. Outros países como o Brasil e a Arábia Saudita estão aumentando seus estudantes, mas ainda são pouco expressivos quando comparados aos asiáticos. A China, a Índia e a Coreia do Sul contam com 49 por cento de todos os estrangeiros estudando nos Estados Unidos.

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Os estudantes chineses nos Estados Unidos começaram a aumentar em torno de 1980, e os do continente superaram os de Taiwan e do Japão. Os demais asiáticos ficaram reduzidos depois da crise de 2007/2008, mas os chineses continuam aumentando, tendência que parece perdurar para o futuro próximo.

Apesar de estes estudantes estrangeiros estarem aumentando, eles representam somente 4%, dos mais de 21 milhões de norte-americanos. Os que estão reduzindo são os da Índia, Coreia do Sul, Japão, Hong Kong e Taiwan, o que se atribui à melhoria dos cursos locais e fatores econômicos.

Estes estudantes estrangeiros contribuíram com US$ 24 bilhões para a economia dos Estados Unidos no ano passado, envolvendo todas as despesas escolares como para a sua manutenção. As autoridades norte-americanas consideram que este intercâmbio é importante para o país.

Eles entendem que depois destes estudantes estrangeiros voltarem para seus países de origem continuam mantendo um intercâmbio proveitoso com os Estados Unidos, motivo porque estimulam as escolas a promoverem estes intercâmbios.

Eles estimam que 283.332 norte-americanos foram estudar no exterior com um aumento de 3%, com preferência para o Reino Unido, Itália, Espanha e França. Dois por cento foram para a China, mas somam somente 14.887.

Não se pode negar que o sistema educacional dos Estados Unidos ainda continua atraindo o resto do mundo, desempenhando um papel importante em todos os países.



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