Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Um Destroyer Próximo de um Drone

2 de abril de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias | Tags: , ,

Não parece que haja dúvida sobre uma corrida armamentista, infelizmente. Os Estados Unidos devem lançar um novo destroyer denominado US Zumwalt, que se aproxima de um drone, mas ainda conta com uma tribulação reduzida de 40 tripulantes que será ajudada por tudo que se possa imaginar de automações. Com alta tecnologia, seus canhões disparam automaticamente, ajudadas pelo GPS e um computador inteligente. O seu custo total está estimado em US$ 5 bilhões por unidade. Seus alarmes permitem detectar um incêndio e as providências para resolvê-lo, drenando as águas se necessárias. Normalmente, seriam necessários 150 tripulantes para operá-lo, como consta do artigo publicado por Drake Bennett no site da Bloomberg.

Originalmente, o programa seria para a construção de 32 unidades destes destroyers, mas o Congresso norte-americano restringiu o orçamento para três deles. Eles contam com o chamado Total Ship Computing Environment, que permite que seja comandado por doze consoles localizados em diversas partes, com o seu comandante acionando uma senha. O que existe de mais sofisticado está sendo empregado para evitar uma guerra de informática para impedir que outros tenham acesso aos seus comandos.

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Esta corrida está atingindo a raias da loucura. Já noticiamos que os chineses já testaram um míssel com velocidade 10 vezes superior a do som, capaz de superar a barreira criada pelos norte-americanos com antimísseis. Todos estes custos são astronômicos e poderiam estar sendo empregados na ativação de suas economias.

É difícil para os leigos entenderem por que os Estados Unidos estão investindo na marinha, quando muitos drones já estão sendo aplicados em aeronaves não tripuladas. Na Segunda Guerra Mundial, os japoneses se concentraram na marinha enquanto os norte-americanos conseguiram aeronaves que pudessem atingir o Japão a partir de porta-aviões.

Esta é uma corrida que ajuda somente os fornecedores destes equipamentos sofisticados que só devem ter o poder de dissuasão dos potenciais inimigos. O emprego deles, com armas atômicas de grande potência, seria para destruir a própria humanidade.

Lamentavelmente, sente-se que o complexo militar industrial continua em pleno funcionamento estimulando uma corrida que não pode resultar em nada construtivo.



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