Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Visão de Longo Prazo no Brasil

7 de abril de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias | Tags: , ,

Um artigo elaborado por Fábio Pupo e publicado no Valor Econômico informa sobre a posição tomada pelo empresário Marcelo Odebrecht, presidente do seu grupo, num seminário para pequeno e médio empresário promovido por aquele jornal. Ele expressou que os empresários, como temos insistido neste site, se guiam com suas visões de longo prazo no que vai acontecer na economia global, examinando os projetos mais interessantes, independente das posições que são tomadas pelos investidores financeiros que se relacionam com os retornos de prazo mais curto. A Odebrecht é um dos grupos empresariais brasileiros que estão mais globalizados nos seus empreendimentos, que vão da infraestrutura, construção pesada como no setor petroquímico e de energia.

As visões financeiras de curto prazo acabam se alterando com frequência, gerando pessimismos exagerados não somente com relação ao Brasil como em todo o mundo globalizado. Mas este ritmo mais modesto de crescimento econômico recente gera as oportunidades para crescimentos futuros que precisam ser considerados, pois continua havendo um crescimento demográfico principalmente nos países emergentes, que estão incorporando importantes contingentes nos mercados consumidores. Apesar das dificuldades, há um avanço nos sistemas democráticos eleitorais que estão expressando as aspirações de grandes camadas da população mundial por padrões mais elevados de qualidade de vida.

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                   Marcelo Odebrecht participa da Maratona PME 2014. Foto: Silvia Costanti

O Grupo Odebrecht que também detém a Braskem, uma parceria com a Petrobras, está envolvido profundamente no setor petroquímico, inclusive no exterior, como no México. Também tem a consciência que nos projetos de infraestrutura serão acelerados os projetos chamados público-privados, pois somente o governo não dispõe dos recursos necessários para a sua ampliação. Eles ganharam as licitações como da BR-163 no Mato Grosso.

Evidentemente, o setor energético continua com sua demanda crescente, e, como estão com experiências em todo o mundo tanto no petróleo como no gás, é natural que tenham bons projetos onde os retornos sejam compensadores, estudados tecnicamente com o pessoal habilitado para suas execuções.

Diversos projetos de outros tipos de infraestrutura também estão programados, como os relacionados com os aeroportos bem como o metrô. Estes e outros projetos exigem pessoal qualificado, disponibilidade de tecnologia e recursos para investimentos, sendo complementados com financiamentos oficias como os do BNDES. Eles independem do grupo que esteja no governo.

Os estudos relacionados com as ferrovias continuam sendo de interesse do grupo, mas eles procuram manter diálogos com as autoridades para continuar aperfeiçoando as licitações para que os empresários privados possam participar das concorrências. Apesar de muitas críticas de grupos privados, a Odebrecht afirma que o atual diálogo com as autoridades estão sendo produtivas.



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