Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Presença da Otsuka Pharmaceutical no Brasil

28 de agosto de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais e Notícias, Saúde | Tags: , ,

Segundo informações constantes de um artigo de Fernando Scheller publicado no O Estado de S.Paulo a empresa do Estado do Paraná, Jasmine, distribuidora de alimentos saudáveis no mercado brasileiro, acaba de ter o seu controle adquirido pela francesa Nutrition et Santé, que é uma subsidiária da Otsuka Pharmaceutical, uma grande produtora de produtos farmacêuticos do Japão. Seria uma estratégia semelhante a adota pela maior empresa farmacêutica japonesa, a Takeda. Informa-se que a Jasmine vinha crescendo em suas vendas em torno de 20% ao ano ao longo da última década.

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A Jasmine tem uma ampla lista de 150 itens de alimentos saudáveis, desde biscoitos, cereais matinais, funcionais, infantis, orgânicos, adoçantes, bebidas e snacks, possuindo certificações de diversas agências. São desde produtos prontos para consumo, como ingredientes de qualidade que podem ser utilizados para as mais variadas finalidades.

No Japão como em muitos países asiáticos não se faz distinção de medicamentos com produtos voltados à saúde, que na realidade possuem as mesmas finalidades.

As empresas japonesas que estão ampliando suas atenções pelo mundo, estão utilizando suas capacidades econômicas e financeiras para ampliarem suas atividades em mercados que apresentam potencialidades de expansão. Como a população japonesa está em declínio, os países emergentes como o Brasil apresentam possibilidades atrativas, além de serem produtores de algumas matérias primas, acabam sendo escolhidas.

Entre os produtos que apresentam boas perspectivas de mercado estão a chia e a quinoa, que são produzidas nos países andinos, além de adoçantes como a stevea em que o Brasil é um grande fornecedor.

Também nestes mercados estão aumentando as consciências das necessidades de se evitar elementos nocivos como agrotóxicos, fazendo com que o mercado de produtos orgânicos esteja em alta. Portanto, além do mercado interno, existem produtos que possam ser colocados no mercado internacional.



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