Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

O Crescimento Demográfico e o Desenvolvimento

5 de janeiro de 2015
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Economia, Editoriais, Notícias | Tags: , ,

clip_image001Estudo demográfico da Brookings Institution sugere que o desenvolvimento econômico dos Estados Unidos deve continuar.

Capa do livro de William Frey, publicado pela Brookings Institution

Renata Tranches publicou um artigo no O Estado de S.Paulo informando que este livro do demógrafo William Frey, da Brooking Institution, sugere que os Estados Unidos devem continuar com um expressivo crescimento econômico, repetindo o que já aconteceu com o chamado “baby boom”, depois da Segunda Guerra Mundial. Se existe um fator que costuma ser importante no crescimento de um país, ele é a da sua população. Mas, segundo os dados norte-americanos, a expansão deve ocorrer com descendentes de imigrantes recentes para aquele país.

As projeções indicam que em 2044 a população branca daquele país ficará com somente 49,7%, enquanto os hispânicos com 20%, os negros com 12,7%, os asiáticos com 7,9% e os demais com 3,5%. Como são comunidades que apresentam pequena miscigenação, com a manutenção de suas culturas específicas e muitos conflitos raciais, o quadro na sociedade norte-americana pode ficar complicado.

Mas, quando sua economia é comparada com de outros desenvolvidos como a japonesa e a europeia, que apresentam decréscimos de população com o seu envelhecimento relativo, as perspectivas de crescimento econômico acabam sendo melhores. Também países emergentes, como a China e a Índia que já contam com populações astronômicas, acabam atraindo até investidores estrangeiros interessados no aproveitamento do mercado criado por estas populações, que estão melhorando o seu padrão de vida.

O Brasil é um país intermediário, que não conta com uma população tão elevada, e as perspectivas da continuidade do seu crescimento são modestas. Mas o que se pode observar é que, com a elevada miscigenação da sua população, a convivência de diversas comunidades acaba sendo mais fácil.

Os países que estão com suas populações declinantes parecem que devem considerar uma maior flexibilidade na sua política de migração, admitindo o auxílio de correntes estrangeiras que possam contribuir no aumento de sua taxa de natalidade. O que está se verificando é que estes países lutam com problemas dos serviços mais simples e até do atendimento das necessidades dos segmentos mais idosos de sua população.



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