Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Resultado da Pesquisa de Opinião no Japão

25 de janeiro de 2015
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política | Tags: , , ,

clip_image001Como faz regularmente, o jornal japonês Nikkei e a TV Tokyo efetuaram uma pesquisa neste fim de semana no Japão colhendo diversas opiniões da população japonesa.

 

Supermercado em Chiba expõe seus preços após os aumentos das taxas sobre as vendas

As pesquisas indicaram que o prestígio do atual governo Shinzo Abe manteve-se inalterado quando comparado a dezembro último, com aprovação de 51%, enquanto a desaprovação caiu 3 pontos, ficando com 33%. No entanto, 60% dos eleitores não pensam que a política Abeconomcs tenha significante impacto na economia.

Apesar da elevação do imposto de venda de abril do ano passado, a recente queda dos preços do petróleo proporcionou um vento de cauda. Entre os que apoiam o atual governo, 25% acham que a economia melhorou, enquanto somente 7% acham que piorou. Eles estão indecisos se a política de Abe está revitalizando as regiões, e 42% se mostram esperançosos sobre o sucesso enquanto 44% se mostram mais pessimistas.

52% dos que responderam à pesquisa acreditam que o Japão não deveria reativar os reatores nucleares, enquanto somente 36% responderam que deve. Somente entre os que estão na faixa dos 20 a 30 anos há um equilíbrio de opinião sobre o assunto.

Somente 30% são favoráveis a um novo esquema de segurança que inclui um sistema de autodefesa coletivo, que Abe espera aprovação da nova Dieta que começa agora. Sobre a revisão constitucional, 38% dão apoio e 45% não pensam que seja um avanço positivo.

Sobre a contribuição do Japão para o Oriente Médio, 60% dos que responderam entendem que os esforços humanitários devem ajudar na estabilidade regional, enquanto 18% pensam que devem ficar longe do assunto. Sobre o Estado Islâmico, que sequestrou dois japoneses, entendem que o país deve lutar contra o grupo. A pesquisa revela que a foto divulgada no último sábado aparentemente não afetou a população.

A pesquisa foi feita pelo telefone, envolvendo uma amostra de 1.532 consultas escolhidas ao acaso. Conclui-se que não existe um apoio expressivo para o governo, mas também não há uma oposição acirrada sobre as medidas propostas.



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