Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Preocupações Com as Tendências Consensuais

6 de fevereiro de 2015
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias | Tags: , ,

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Preocupações sobre as tendências consensuais que acabam inibindo preocupações com as técnicas de pensar nos Estados Unidos, mas que é um problema universal.

Perigo de consensos sobre assuntos que não possuem comprovações científicas nos Estados Unidos

Um interessante artigo publicado por Alex Nussbaum no site da Bloomberg informa sobre preocupações que estão aparecendo em algumas comunidades norte-americanas com ondas que aparentam consensos, ainda que não existam comprovações científicas, dificultando que as crianças desenvolvam seus espíritos críticos sobre outras possibilidades. O caso utilizado é o do aquecimento global, onde a maioria dos estudos tende a atribuir à ação humana, ainda que não existam evidências científicas de longo prazo para tanto.

Algo semelhante acontece em outras partes do mundo, com as críticas generalizadas nos livros didáticos sobre o sistema de mercado, induzindo os jovens pensarem que as intervenções governamentais sejam soluções adequadas, mesmo quando existem controvérsias a respeito. Também se observa na Europa uma tendência a atribuir aos muçulmanos muitas barbaridades políticas e ações terroristas, quando as convicções religiosas de variados tipos têm provocado conflitos em todo o mundo.

O que está se sugerindo é que os jovens devem ser induzidos a pensar e analisar os diversos problemas, sem serem massacrados por uma onda que aparente um consenso, ainda que não existam evidências científicas para tanto, mesmo que sejam muito prováveis. Há que se respeitar as possibilidades também de conhecimento que ainda sejam de minorias.

O artigo cita casos de reações em algumas comunidades norte-americanas para as mudanças de alguns livros didáticos. Isto teria acontecido em San Antonio, Wyoming e Dakota do Sul, e o artigo cita também agências de credibilidade de alcance nacional ou mundial.

A influência da ação de ativistas acabou influenciando poderosas editoras como a Pearson Education e a McGraw-Hill Education, quando para o articulista existem esforços locais nos Estados Unidos de que seria preciso ensinar as crianças a pensarem, mesmo que em alguns assuntos as matérias publicadas cheguem a 97% com uma tendência, mesmo sem uma comprovação científica.

Parece que o conveniente sempre deixar um espaço, ainda que pequeno, para que o que aparenta ser um consenso também possa estar errado.



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