Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Crescente Uso dos Robôs

2 de março de 2015
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais e Notícias | Tags: , ,

clip_image002Os robôs devem ajudar no aumento da produtividade dos recursos humanos, além de efetuarem trabalhos repetitivos que desgastam muitos operários.

Erik Brynjolfsson, do MIT, com o robô Baxter no laboratório de robótica em foto e ilustração constante do artigo do Valor Econômico

Ao longo da história da humanidade, os processos produtivos de qualquer natureza sempre estão evoluindo, criando alguns problemas de ajuste no primeiro momento, mas acabam ajudando os seres humanos a aumentarem a produtividade e a eficiência dos seus trabalhos.

Agora, os robôs que estão sendo aplicados em muitas atividades, além de livrarem os seres humanos de trabalhos duros, perigosos e repetitivos, dotados de capacidade de algum discernimento estão substituindo recursos humanos da classe média e acabarão aumentando a eficiência dos trabalhos de profissionais de média qualificação como já vêm contribuíndo também com os de formação superior, aumentando suas capacidades, como de cálculos.

Antes da disseminação dos computadores, éramos obrigados, como alunos da FEA-USP, a efetuar demorados cálculos com o uso de máquinas elétricas ou manuais, despendendo muito tempo, quando hoje qualquer aluno executa os mesmos em segundos. Mas seria importante que eles tivessem uma noção mais clara dos seus significados, sem o seu uso indiscriminado.

Um artigo de Timothy Aeppel, do The Wall Street Journal, sobre o assunto foi republicado em português no Valor Econômico, baseado na entrevista com Erik Brynjolfsson do MIT. Os avanços recentes estão permitindo a substituição de um motorista de carro como a leitura das expressões faciais, indicando que poderia se estar num novo ponto de inflexão.

Muitos pesquisadores estão informando que muitas tarefas serão executadas pelos robôs, mas outras novas serão criadas, tornando os trabalhos humanos mais produtivos. Não existe ainda um consenso sobre todos os seus efeitos, havendo necessidade de considerar os prazos para estas adaptações.

Antes se afirmava que as máquinas eram burras, só executando o que lhe fosse determinado. Atualmente, existem os robôs que estão dotados de um mínimo do que poderia ser considerado inteligência, mas sempre haverá necessidade de que os resultados sejam julgados pelos seres humanos, que possuem emoções que determinam suas preferências.

Certamente, haverá ainda muitas discussões do caráter moral dos usos dos computadores, mas o caso dos japoneses está mostrando que os robôs acabam sendo imprescindíveis até para o atendimento dos idosos em muitas de suas necessidades, inclusive de conversas.



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