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Interessante Hospital Moderniza-se com Ajuda de Fornecedor

23 de março de 2015
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias | Tags: , ,

rushO Rush University Medical Center de Chicago, Estados Unidos, conseguiu com a Siemens uma interessante parceria para atualizar suas instalações e estabelecer um processo de transformação global.

 

Rush University Medical Center de Chicago, USA

Jüegen Schönstein é pós-graduado em Geografia, colabora com diversas revistas científicas e ensina escrita acadêmica no MIT. Escreveu um artigo publicado no Financial Times que aparenta ser uma divulgação da Siemens, mas dá uma ideia do que pode ser feita pelos hospitais universitários, públicos como filantrópicos, que sempre necessitam de parcerias, principalmente tecnológicas para o seu contínuo aperfeiçoamento.

Em 2004, informa-se que a Rush University Medical Center de Chicago, USA, resolveu trazer suas instalações para o século XXI, e estabeleceu uma parceria com a Siemens para o sucesso desta transformação. Como resultado, conseguiu melhorar seus processos de simplificação, facilitou o trabalho dos empregados e elevou a satisfação dos seus pacientes, mesmo nos departamentos que não foram diretamente afetados pelas mudanças.

As informações sobre os pacientes foram digitalizados e são possíveis de serem transmitidos via wireless, e as distâncias entre os corredores foram encurtadas graças a um layout inovador, transformando o hospital num dos mais atualizados dos Estados Unidos.

Transformação foi o termo escolhido pelos responsáveis que não se resume a expansão da capacidade ou compra de equipamentos e o objetivo principal foi integrar as ideias e as sugestões dos funcionários sobre o atendimento dos pacientes com o olhar para o futuro. A nova torre do hospital não decorreu da ideia dos arquitetos, mas a partir das sugestões práticas dos funcionários.

Todos que possuem alguma prática no funcionamento dos hospitais sabem que as enfermagens são importantes no cotidiano, pois têm as melhores ideias para encurtar as distâncias com os pacientes, mais que os médicos e administradores que não estão presentes o tempo todo nas atividades destes estabelecimentos.

Os equipamentos atualizados devem integrar o funcionamento das salas de cirurgia e tratamentos radiológicos intervencionistas, bem como procedimentos cardiológicos, eletrofisiológicos ou cirurgias, concentrando tudo em poucos andares, que não só encurta as distâncias para os pacientes, mas incentiva a cooperação entre especialistas. Uma sala cirúrgica também deve estar equipada com instrumentos de imagens intervencionistas.

Os pacientes de AVC também são atendidos de forma integrada com equipamentos de diagnósticos por imagens, como as ressonâncias magnéticas, para assistir as vitimas destes acidentes. Com a escolha do parceiro certo pode-se contar com o conjunto de equipamentos com as tecnologias mais atualizadas, o que pode ser conveniente para a Siemens, mas deve-se admitir que existam especializações que permitem atuar de forma integrada com o que existe de melhor em cada segmento.

Mas há conveniências na concepção do conjunto, pois a assistência para o hospital pode ocorrer de forma mais intensa, em necessidades de outras complementações que não sejam somente dos equipamentos, como nos diagnósticos e tratamentos do câncer com o que se conhece de mais avançado no mundo atualmente.

As inovações que são introduzidas em determinados setores podem ser transmitidas para outras levando a possibilidade de melhorias em todo o hospital, atendendo de forma integrada as necessidades dos pacientes, não se especializando exageradamente, como é a tendência dos norte-americanos. Os asiáticos tendem a encarar as necessidades dos pacientes como indivíduos com um conjunto de diferentes necessidades, que também se diferenciam por cada pessoa. Na realidade, o foco no paciente parece algo fundamental num hospital.

Como os hospitais estão constantemente pressionados pela contenção dos seus custos, é preciso considerar também a existência de aspectos que merecem a atenção dos economistas e administradores, visando principalmente tirar o máximo proveito da escala e das vantagens de aglomeração, pensando sempre na eficiência do conjunto.

A troca de experiência entre diferentes hospitais também parece interessante, pois existem culturas, inclusive empresariais, diferentes entre elas, podendo sua miscigenação proporcionar novas soluções criativas, utilizando tecnologias aperfeiçoadas em cada uma delas, envolvendo muito mais que os equipamentos, mas as melhores formas de sua utilização.



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