Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Suplemento Setorial de Agronegócios do Valor Econômico

31 de julho de 2015
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais e Notícias | Tags: , , ,

Se novos desafios como as quedas dos preços das commodities agropecuárias brasileiras se apresentam, os produtores estão reagindo positivamente com a introdução de novas tecnologias para superar eventuais obstáculos. Trata-se de um novo Brasil rural que não fica lamentando as dificuldades, mas busca de forma empresarial enfrentar as limitações, procurando terras mais baratas que estão se tornando iguais às melhores disponíveis no país.

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Uma nova faceta do agronegócio brasileiro com mais tecnologia.

É o que o suplemento setorial do Agronegócio do Valor Econômico mostra com uma profusão de anúncios de patrocinadores, revelando que o Brasil depende fortemente deste setor de sua economia que supera os 40% das exportações brasileiras. Se melhores condições tivesse, estaria contribuindo com mais, indo até os segmentos agroindustriais que procuram se manter competitivos com os mais importantes produtores do mundo.

Quem vem acompanhando o setor na economia brasileira nota que é o segmento que mais se aperfeiçoou nas últimas décadas, passando da imagem de um meio rural tradicional para novas regiões que adotam os melhores padrões empresariais, com a utilização de tecnologias de ponta, transformando áreas de exploração extensivas em campos comparáveis com as melhores do mundo.

Apoiado nas pesquisas que introduziram novas variedades mais produtivas, caminharam para regiões como o Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, tornando conhecida a denominação MATOPIBA, transformando amplas terras relativamente baratas e planas propícias às mecanizações competitivas com as melhores do tradicional Centro-Sul brasileiro. Não se trata de tentativas de agricultores, mas de projetos estudados em todos os seus detalhes.

Aqueles que não contam com redes empresariais com diversas unidades, organizam-se em cooperativas que tentam contar com uma administração para não repetir os erros de alguns no passado, quando os próprios produtores se tornaram traders para operar no mercado internacional. Hoje, contam com executivos profissionais dotados dos melhores conhecimentos, utilizando atualizados meios eletrônicos de comunicação instantânea.

Aqueles que ficam pessimistas nos grandes centros urbanos deveriam aproveitar o seu tempo para percorrer estas novas áreas que renovam as esperanças de dias melhores para os brasileiros, em que pesem todas as dificuldades, inclusive políticas que se antepõem. E as autoridades, como a ministra Kátia Abreu, ela mesma produtora rural, ex-presidente da Confederação Nacional da Agricultura, contam com amplo apoio dos seus parceiros, com capacidade para se entender com as autoridades econômicas, que reconhecem que é o meio rural o caminho mais rápido para a recuperação da economia brasileira.



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