Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

As Dramáticas Imigrações Para a Europa

3 de setembro de 2015
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia e Política, Editoriais e Notícias | Tags: , ,

imageA imprensa mundial está registrando com fotografias dramáticas as mortes e as dificuldades a que estão sendo sujeitos os emigrantes rumo à Europa, até para posteriores emigrações para países que necessitam de recursos humanos, como o Canadá ou a Austrália.

Foto de imigrantes detidos na Hungria, publicada pelo Estadão

Está aumentando a pressão junto às autoridades europeias para que tomem algumas medidas para minorar os problemas enfrentados pelos imigrantes oriundos do Oriente Médio como da África, pois elas possuem responsabilidades como já registramos neste site. Algumas fotografias são mais tocantes que longos textos, pois emocionam a todos.

Entre as mais expressivas estão as faces dos familiares que enfrentam dificuldades até para se deslocar a outros países, estando somente em trânsito por algumas localidades. A massa de refugiados é tão grande que mesmo as medidas policiais não conseguem conter estas ondas.

O desenvolvimento econômico tem sido desigual. Países que foram derrotados na Segunda Guerra Mundial, como a Itália e a Alemanha, foram ajudados pelo Plano Marshall para acelerar a sua recuperação, recebendo contribuições de todo o mundo, inclusive do Brasil.

Depois de desenvolvidos, exploraram os países chamados subdesenvolvidos ou em desenvolvimento que não tiveram as mesmas possibilidades de registrar acelerações nos seus desenvolvimentos, contando com excesso populacional e enfrentam problemas como as guerras locais entre povos, que foram obrigados a ocupar os mesmos territórios estabelecidos pelos europeus.

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Foto do menino sírio morto na Turquia, quando sua família tentava chegar ao Canadá, publicada na Folha de S.Paulo

Com os rápidos fluxos dos recursos de capitais e financeiros, havia necessidade de manter os fluxos dos recursos humanos, como já apontamos em artigos publicados até nas décadas de setenta e oitenta do século passado. Mas mantiveram restrições que agora tendem a ser superados até pela força. Há que se flexibilizar estas restrições para haver um equilíbrio maior nas distribuições dos benefícios no mundo globalizado.

Minha experiência pessoal no Advisory Committee on Technical Services, trabalhando no passado junto com o Committee de Refugiados das Nações Unidas, quando muitos apátridas portavam somente um simples documento que não eram passaportes, pois seus países tinham desaparecido durante a Segunda Guerra Mundial, mostravam já os dramas daqueles refugiados. A dramaticidade atual relembra aqueles sofrimentos, forçando-me a tomar uma posição a favor de soluções mais razoáveis por parte dos países Europeus, notadamente.



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