Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Esforços Sensatos da Coreia do Sul no Extremo Oriente

2 de setembro de 2015
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia e Política, Editoriais e Notícias | Tags: , , ,

clip_image002 A presidente Sul-coreana Park Geun-hye encontrou-se em Beijing com o presidente Xi Jinping, combinando uma reunião tripartite de cúpula com o Japão no final de outubro próximo em Seul. Ao mesmo tempo discutiu os problemas existentes com a Coreia do Norte, sobre o qual a China possui uma forte influência. Esforços estão sendo efetuados para a redução das tensões no Extremo Oriente, quando todos enfrentam dificuldades.

Park Geun-hye no encontro com Xi Jinping em Beijing

Mesmo existindo diferenças entre os países do Extremo Oriente, as reuniões de cúpula que vinham sendo efetuada pela China, Coreia do Sul e Japão estavam interrompidas desde maio de 2012 e serão retomadas em fins de outubro próximo em Seul, como foi combinado pelos presidentes da China e da Coreia do Sul, não devendo haver dificuldades da parte do Japão. Sem um mínimo de entendimento entre os países do Extremo Oriente próximos e com intensas relações comerciais, todos concordam que os problemas acabam ficando mais complexos.

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Shinzo Abe vem efetuando contatos com Park Geun-hye

Também existem incômodos provocados pela Coreia do Norte que mesmo isolada ameaça sempre com os lançamentos dos seus foguetes na região. A pressão chinesa sobre aquele país pode reduzir os riscos de eventuais dificuldades que possam ocorrer com alguns deslizes.

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O ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un insiste em lançar foguetes no Extremo Oriente

São muitos os problemas existentes, desde os decorrentes dos acontecimentos durante a Segunda Guerra Mundial como os atuais relacionados à discussão sobre os controles de algumas ilhas, bem como atividades no mar que cerca a China. Mas é importante preservar a intensidade das relações econômicas e comerciais que estão sendo prejudicadas, e todos os problemas acabam sendo sensíveis, exigindo um mínimo para a conveniência pacífica.

Isto não só interessa para os quatro países como também para a Ásia e o atual mundo globalizado, já sobrecarregado com muitos problemas. Apesar das diferenças, só mecanismos de constantes encontros podem reduzir as possibilidades de acidentes, cujas consequências podem ser imprevisíveis. Os dirigentes envolvidos, mesmo com as diferenças ideológicas existentes, são sensatos suficientes para tentarem reduzir as tensões regionais.



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