Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Extremo Oriente Com Pressa Para Livre Comércio

30 de outubro de 2015
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais e Notícias | Tags: , , ,

clip_image002Um artigo publicado pelo Nikkei Asian Review informa que os três países do Extremo Oriente revelaram uma disposição de estabelecer um acordo de livre comércio entre eles com a máxima urgência possível.

Ilustração com as três bandeiras dos países do Extremo Oriente, constante do artigo do Nikkei Asian Review

Com base na notícia da agência noticiosa Kyodo, o site do Nikkei Asian Review informa que o ministro de Economia, Comércio e Industria do Japão, Motoo Hayashi, o ministro de Comércio, Indústria e Energia da Coreia do Sul, Yoon Sang Jick, e o representante do Comércio Internacional da China, Zhong Shan, expressaram a intenção de conseguir a conclusão rápida das negociações de um acordo de livre comércio entre os três países, depois das reuniões de Seul.

A reunião trilateral em três e meio anos precede a reunião de cúpula onde os comandantes máximos dos três países devem se reunir em Seul a partir de domingo próximo. Durante a reunião, Yoon expressou a Hayashi que a Coreia do Sul tem alto interesse em participar do TPP – TransPacific Partnership, liderada pelos Estados Unidos.

Observa-se que, apesar de alguns problemas fronteiriços existentes entre os três países, a integração comercial já elevada pode ganhar um novo impulso, até para ajudar nas soluções de eventuais problemas políticos. Na realidade, os interesses econômicos e comerciais são prioritários e devem se intensificar entre estes três países asiáticos do Extremo Oriente e podem se processar de forma natural, dada a proximidade geográfica.

O número de turistas na região já é elevado e as pesquisas vêm indicando que existem aumentos de simpatias entre os povos, mesmo com a existência de diferenças históricas e políticas, como os decorrentes do passado, principalmente a Segunda Guerra Mundial, onde a maioria dos envolvidos nos conflitos já desapareceram. Os jovens não parecem guardar fortes mágoas com os acontecimentos daquela época.



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