Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Comissão Empresarial do Bunkyo

25 de dezembro de 2015
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais e Notícias | Tags: , , ,

clip_image002Do reconhecimento que o intercâmbio bilateral entre o Brasil e o Japão não apresenta o dinamismo desejado, o Bunkyo – Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistência Social, sob o atual comando de Harumi Arashiro Goya, criou a Comissão de Relações Empresariais, com a direção do economista Akihiro Ikeda, publicando um boletim trimestral, visando preencher parcialmente esta lacuna.

Presidente do Bunkyo, Harumi Arashiro Goya

O segundo número do Boletim, relativo a janeiro de 2016 já está disponível e na sua apresentação consta um resumo informando que foi efetuada uma entrevista com o ex-ministro Antonio Delfim Netto sobre sua participação no intercâmbio nipo-brasileiro. Também consta um artigo elaborado pelo professor Carlos A. Rocca da FEA – USP, que também é o diretor do CEMEC – Centro de Estudos do Mercado de Capitais do Instituto IBMEC, relacionando a participação das empresas na Bolsa de Valores com a rentabilidade que elas obtêm.

Um artigo de minha autoria cuida das potencialidades atuais para ativação do intercâmbio bilateral com o Japão. O professor Tatsuo Sakima escreve sobre a importância da Faculdade de Tecnologia e o intercâmbio com o exterior. E, finalmente, Akihiro Ikeda refere-se à piora que vem se registrando na economia brasileira recentemente. Portanto, assuntos de relevância estão sendo publicados neste Boletim, que poderá ser acessado por todos.

Estão sendo estudadas outras iniciativas, como a intensificação do relacionamento do Bunkyo com a Câmara Junior, visando uma ação conjunta para maior envolvimento dos jovens nos assuntos relacionados com este intercâmbio bilateral do Brasil com o Japão. Também se estuda o envolvimento de sites como este Asiacomentada, que veicula inúmeros artigos com envolvimentos indiretos com este intercâmbio, com uma visão da economia globalizada.

A tendência que se observa nas muitas entidades da comunidade nipo-brasileira é a da necessidade de maior concentração das inúmeras atividades visando à obtenção de uma massa crítica, como já existem em outras. Não haveria necessidade de fusões, mas intensificação dos intercâmbios entre elas, visando algumas ações conjuntas.

Ainda que nem todas as atividades consigam sucesso, algumas poderão se consolidar com a colaboração de todos, alterando até as orientações que estejam sendo adotadas no momento. Na medida em que mais pessoas estejam envolvidas nestas atividades, a possibilidade de incremento no intercâmbio bilateral com o Japão terá oportunidades para ganhar um novo dinamismo.



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