Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Países Desenvolvidos Pensam Aumentar a Ajuda em Paris

7 de dezembro de 2015
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Economia, Editoriais e Notícias | Tags: , ,

clip_image002Um artigo publicado no Nikkei Asian Review, elaborado por Naoki Asanuma, informa que os países desenvolvidos consideram elevar a ajuda financeira para US$ 100 bilhões anuais para projetos dos países em desenvolvimento até 2020 com recursos públicos e privados. Visariam reduzir o lançamento de poluentes.

Ilustração do artigo no site do Nikkei Asian Review

Os Estados Unidos, o Japão, os países Europeus e outros países desenvolvidos consideram conceder uma ajuda financeira anual de US$ 100 bilhões para os projetos dos países em desenvolvimento até 2020, visando romper o impasse que está dificultando os entendimentos no COP 21 em Paris. A reunião deve terminar na próxima semana.

Pretende-se atingir um quadro representando um avanço sobre o Protocolo de Kyoto, firmado em 1997, que não avançou em decorrência da falta de compromisso de países como os Estados Unidos e a China, os países mais poluentes com metas específicas.

Como vem sendo noticiado, as divergências estão concentradas nestes fundos e os países compareceriam com os recursos. Promessas semelhantes foram efetuadas em 2009 na CoP 15, sem sucesso. As nações desenvolvidas tinham receio de assumir estes compromissos diante das dificuldades orçamentárias, que precisam passar pelos seus legislativos.

As nações em desenvolvimento consideram que estes fundos são fundamentais para superar o atual impasse. O Japão já anunciou que se compromete em elevar a sua ajuda em 30%, chegando a US$ 10,5 bilhões até 2020. Outros países desenvolvidos, como a Alemanha e o Reino Unido, também revelaram sua disposição, sendo quase certo que a cifra de US$ 100 bilhões seja atingida.

Como este site vem registrando, os cientistas estão pessimistas com os atuais compromissos, pois parece que já estão atrasados, considerando os problemas que já estão ocorrendo e que tais decisões deveriam ter sido tomadas há tempos. Mas antes tarde do que nunca.



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